Nossa alegria parecia algo infantil
Parecia um retrato moldado que você nunca viu
Ou uma flecha que do céu caiu
E de lado um anjo morto sorriu.
Brincamos como se fossemos crianças.
Choramos como prisioneiros de guerras
Disfarcei minha ignorância
Olhei para longe para o alto das serras.
Não quis te ver com medo
Não quis dá uma de estúpido
O problema é que te quero
O problema é que te amo.
Giramos nesse circulo
Aumentamos cada vez nosso currículo,
Ou nosso amor feito com capricho
Tudo que éramos é nosso símbolo.
Quero te falar o que sei
Mas você vai dizer que me enganei
Mas quando ontem te olhei
Vi algo escondido, logo parei.
Estacionei meu amor na esquina da solidão
Mandei um vigia digno, a paixão,
Mas a paixão me ligou pedindo proteção
Pois se aproxima um ladrão
A distancia era de um quarteirão
Mas corri velozmente naquela direção
Quando cheguei era tarde, a paixão estava no chão,
E um ser, imundo, falso com uma arma na mão,
Perguntei como te chamas face do cão?
Ela disse sorrindo e com um olhar de traição
Sou o inverso do amor, a ilusão.
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