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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Antes do Precipício...

Um Carnaval em meio da noite
Uma noite cheia de monstros e corpos
Um vento que dói feito um açoite
Um verso que fede como lama de porcos.

É isso que agente pensa
Quando não se tem o que pensar
É isso que agente inventa
Quando não se tem o que inventar.

No fim tudo muda
Muda o que não se pode mudar
Muda o que era igual
Igual ao que nunca será.

Horrível de ler
Difícil de entender
Caro pra comprar
Barato de se vender.

Quase sempre eu me nego
Eu nego que não sei
Mas eu queria ser mais um cego
E não ver por onde andei.

Queria te ter do meu lado
Ter você perto de mim
Mais sei que não é permitido
E vai ser sempre assim.

Não posso te amar
Só posso te ver
Mas vou continuar
Vivendo pra não morrer.

Versos imundos e sem lógica
Logicamente me sobra razão
Mas o que sei que me falta
Não se tem uma noção.

Considero-me que não considero nada
Acho que não é preciso
Tudo acaba em plena madrugada
Um vinho antes do precipício.

Um amor não correspondido
Uma alegria que se imagina ter
Uma voz de alguém mal entendido
Esperando o amor acontecer.

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