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terça-feira, 18 de agosto de 2009

EM PARCELAS...

Tive medo de agir
Medo de pensar
Medo de sentir
Medo de falar
Medo de viver
Medo de amar.

Fantasia nas sombras
Um dia a luz de velas
Fico com as sobras
Divididas em parcelas.

Minha voz calada
Meu grito abafado
Nos dois na madrugada
Meu desejo ousado.

Ainda sim ouve medo
Não foi fácil te ver
Bateu logo um desespero
Tinha tudo a ver.

Fiz-me com esmero
Para não me errar
Fiz-me o mais certo
Para ninguém me copiar.

Medo de viver
Medo de escrever
Medo de morrer
Medo de esquecer
Medo de mim
Medo de você...

Tantos sonhos falsos
Ou falsas realidades
Tantos planos traçados
Ou ocultação de verdades.

Cale-me, por favor...
Fale em meu lugar...
Diga que é amor...
Diga que não vai passar...

Há, que amor folgado,
Enganou-me e agora fica de lado
Estou sozinho, abandonado,
Esperando ser amado...

Dizem-me pra eu mudar
Mudei para ser eu mesmo
Os ventos vão sempre passar
Mas te ti eu não esqueço.

Queria te esquecer
Mas não dá
Queria me aquecer
Até evaporar
Pra não mais ver
Você a me olhar.

Olhos de dor escondida
De felicidade repreendida
Olhar de paixão sentida
De chegada desejando partida.

Quão desejo impiedoso
Há vontade louca de amar
Vontade de ser corajoso
Vontade de desaparecer no mar.

Mar de sangue
Esse corre nas veias
Rega a fonte da vida
Perde-se nas areias.

Amiga. Não te quero assim
Prefiro a inércia do medo
Do que imaginar o fim
Vou mudar esse roteiro
Vou querer algo pra mim.

Cheguei ao final
Sem conhecer o inicio
Agente continua normal
Abeira do precipício.

Terminamos de se enfrentar
Mesmo a distancia
Apenas pelo o olhar
Perdemos a coerência
De como se deve amar
Agora fica a impaciência
Esperando o tempo passar
Com jurando inocência
Provando que tem que provar
O medo nos leva a fantasia
De um dia querer voar
Agente não percebe a ironia
Do vento quando se encontra com o mar.

A natureza me agrada
A comparo com o amor,
Ou você usa com consciência
Ou pode provocar a dor...

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