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domingo, 2 de agosto de 2009

MEDO E SILÊNCIO.

Meu silêncio.
Como é grande esse silêncio.
O silêncio que me cerca
A resposta do que espero.

As folhas fazem barulho
O mas o silêncio não se importa,
O medo se torna em orgulho.
No horizonte, abre-se uma porta.

Entro pelas encruzilhadas
Que surgem no meu caminho.
Os delírios são piadas
São jovens moças sem carinho.

A vida não vale nada.
O silêncio é que vale tudo.
O vento vem e passa,
Fica o instante especulando o futuro.

Será que é real?
Será que é natural?
Medo e silêncio
Será que isso faz mal?

Talvez a saudade do futuro
Seja a melhor descoberta.
Talvez o amor seja um pouco duro
É melhor negar com a mão aberta.

E dar esperança em vã
Desejando um olhar,
Um pedaço da maçã
Envenenado pelo luar.

O silêncio que hoje existe
Para sempre existirá.
O medo que me insiste
Não vai me fazer mudar.

Quando maior o amor
Maior o sofrimento.
Quando mais feroz a dor
Maior o descontentamento.

Quem ama não sofre porque ama
Sofre por não ser amado.
Quem mente não se engana
Porém morre enganado.

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