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sábado, 31 de julho de 2010

Certo amor.



Amor covarde
Amedrontado,
E besta.

Amor de Marte
Universo inteiro,
Lugar nenhum.

Amor sem arte
Incensado,
Não presta.

Amor sem nome
Órfão de tudo,
Quase comum.


José Borges.
,

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Triste desejo...



Anjos, onde estão,
Porque me largaram aqui?
Não vêem que estou cansado
Já cansei que fugir
Tristeza porque me abraça
Já não roubaste tudo de mim?

Saudade seja piedosa,
Espere por favor,
Logo eu estarei junto
Ao meu grande amor,
Tristeza porque me bate
Já não me causaste tanta dor?

Desejo tarado, suado,
Não é bom se revelar
Paixão louca, ferida,
Tão grande quanto o mar
Tristeza porque chora
Já não tem forças para lutar?

Amor não fuja
Ainda a muito a se provar
E por mais que seja triste
Será o certo se calar
Amor não reclame
Outro sol vai se mostrar
Tristeza porque não some
Já não acaba de me matar?

Solidão amarga
Suave veneno de arder
Amigos perdidos
E outros a se rever,
Desculpas fajutas
Pra quem não sabe o que dizer
Tristeza, enfim me ame,
Já que a muito amo você...


José Borges.
,

Alem da eternidade.







A eterna essência
A eterna paixão
Sem dor nem carência
Sem sobras nem escuridão
É assim o amor
Do meu humilde coração.

Um sorriso facinho
Que me faz respirar
Viver ao teu lado
E contigo sonhar
Esperando o amanhecer
Pra poder de novo te encontrar.

A minha felicidade
Meu eterno amanhecer
A flor que perfuma
E que me faz perceber
Que teus braços me mostram
O que de verdade é viver.

Não importa minha idade
Em que hora ou lugar
Você e minha outra metade
E muito alem da eternidade
Pra sempre vou te amar.


Juan Patrick’

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Paura e silenzio.



Il mio silenzio.
Quanto grande è questo silenzio.
Il silenzio che mi circonda
La risposta a questa speranza.

Le foglie fanno rumore
ma il silenzio non si cura,
La paura diventa l'orgoglio
E l'orizzonte si apre una porta.

Inserisco il bivio
Che vengono a modo mio.
I deliri sono scherzi
Sono ragazze giovani senza preoccuparsi.

La vita non vale niente.
Il silenzio è che va bene qualsiasi cosa.
Il vento va e viene,
E 'il momento speculare il futuro.

È reale?
E 'naturale?
La paura e il silenzio
Fa male?

Forse un desiderio per il futuro
Essere la soluzione migliore,
Forse l'amore è un po 'duro
Ma per questo vi è una passione.

Passo ore in chiaro
Volendo dare un'occhiata,
Un pezzo di mela
Avvelenata dalla luce della luna.

Il silenzio che esiste oggi
Per esisteranno sempre.
La paura che io insisto
Non mi farà cambiare.

Quanto maggiore è l'amore
Grande sofferenza.
Quando il dolore feroce
Grande insoddisfazione.

Chi ama non soffre perché ama
Soffre di non essere amato.
Chi non ama la mente
Così muore amareggiato.


Idioma: Italiano.
Autor: José Borges.
Tradução: Medo e silêncio - Pesquise no Blog.

Outra vez sozinho.



Hoje é mais um dia chato
Desses que não dá pra agüentar
Vou andar sozinho
Não quero ninguém
Pra me acompanhar
Hoje vai ser melhor
Dormir sem sonhar.

Te peço migalhas;
Preciso sobreviver.

Pela janela vejo
Milhões caminhando
Vejo fantasmas,
E velas soprando
Hoje estou sozinho
E te vejo passando.

E se quiseres partir
É melhor me esquecer
Hoje é mais um dia
Como outro qualquer
É mais uma aventura
Bebo mentiras com você.

Hoje serve qualquer papel
Hoje quero te escrever
Sem receios e sem medos
Hoje quero me perder.

Todos me olham
De certo desprezo,
E eu sou olho você,
Mesmo tão próximos
Falta algo acontecer
E hoje é mais um dia
Desses difíceis de viver.


José Borges.
,

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Deixe tudo acontecer.



Faça uma lista com tudo que você mais quer
Escreva poemas românticos
Seja fera, homem ou mulher,
Escreva uma mensagem de carinho
E rabisque no cantinho
O nome do que quiser.

Faça juras sigilosas
Dessas que ninguém pode saber
Anote os recados e deixe
Qualquer coisa acontecer.

Como se fosse preciso
Deixe a nuvem descer
Não tenha medo algum
Confie em você,
Acredite que o amigo
Qualquer dia vai entender.

Deixe o sol nascer sublime
Para iluminar nosso dia
Deixe tudo como está
Pode vestir tua fantasia.

Faça como nunca fizeste antes
Como se fosse à última vez
Abrace teu irmão
Perdoe o que ele te fez
Dance o último compasso
Curta essa estupidez.

Faça tudo, e tudo faça,
Ninguém pode lhe impedir
Só não esqueça que os outros se vão
E eu pra sempre estarei aqui.


José Borges.
,

terça-feira, 27 de julho de 2010

Deixa assim...




Deixa nossos cadernos jogados, assim como se não mais precisemos deles.
Deixa-me te revelar segredos, histórias.
Deixa a noite serena te tocar, abrace-a como se fosse a mim.
Sinta o perfume dos bosques, pois será minha essência a todo instante.
Sinta o toque suave do vento, que será minha maneira de ser eterno ao teu lado.
Deixa que as aves voem alto, lá estarei eu.
Deixa minha dor antiga guardada, será melhor.
Deixa o sol entrar pela janela e nesse momento, sinta minha presença como se fosse o brilho da manhã.
Vá ao jardim, beije as flores, elas serão meus presentes para ti.
Saia à noite e olhe pro céu, porque eu serei toda a estrela, assim como todos os mares, como todos os sóis.
Deixa de querer ficar triste, eu não estarei ausente.
Se sentires falta de mim, feche os olhos e me verá dentro de ti.
Eu serei teu ar, teu chão.
Deixa nossos velhos planos de lado, eles agora não irão fazer a menor diferença. Esquece minhas mancadas, perdoe minhas bobeiras.
Deixa que tudo se acerte, e por fim... Deixa eu te dizer: te amo.


José Borges.

sábado, 24 de julho de 2010

Simplesmente amor...


Amo-te hoje
E também amanhã,
Amo-te agora
Como antes amei
Amo-te tanto
Que jamais saberás
Amo-te por inteiro
Como nunca fui capaz.

Amo teu jeito
Teu meigo balançar,
Amo tua voz
Teu jeito de brincar
Amo teu perfume
E teu modo de andar.

Amo teu corpo
Que me deixa louco
Amo teus olhos
Tão pequenos
Infantis...

Amo-te não por querer
Amo-te por amar simplesmente.
Amo tuas manias
Tuas bobagens e mais:
Amo tuas orelhas
Teus discursos orais.

Amo-te se não já estaria morto.
Amo-te tão imensamente,
Um amor maior que o universo.


José Borges.
,

terça-feira, 20 de julho de 2010

Eu amava assim ser.



Eu amava teu desenho
E teu rosto abstrato,
Adorava teu reflexo
E teu beijo estabanado
Assim como a onda,
Eu amava teu balançado.

E onde você for
Vai pensar na gente
Vai lembrar desse amor,
Eu fui teu espelho
E você meu refletor.

Eu amava teus sorrisos
E teus poemas lilás,
Misturava cores
E não ti via mais,
Porém veio a chuva
E também os vendavais.

Eu amava teu nome
E teu modo de escrever,
Desejava teu corpo
E me escondia de você
Só não queria hoje,
Eu amava assim ser.

E aonde chegar
Pense com cuidado
Olhe onde vai pisar,
Eu amava teus olhos
E hoje não posso enxergar.


José Borges.
,

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Um breve último...



Aos papeis engavetados
E as canetas já sem cor
Aos únicos profetas
Que atravessaram a dor
Aos meigos abraços
Que dispensaram o amor.

Aos pobres ateus
Que não quiseram crer
Ao filho do pai
Que mãe não pode ter
E aos velhos cansados
Que não cansam de ler.

Aos jovens perdidos
E aos crimes fatais
A fome que domina
E aos céticos carnais
Aos bons momentos
Que não voltam jamais.

Aos antigos amores
E a eterna paixão
Aos versos embriagados
Pela falta de razão
E a dádiva do Nilo
Pela sua gratidão.

Aos jagunços maldosos
E aos tantos cruéis
Aos pretos feridos
Pelos seus coronéis
E aos dízimos entregues
Pela crença dos fiéis.

Aos beijos roubados
E aos beijos perdidos
Aos olhares passados
E aos olhares esquecidos
Aos segredos guardados
E aos segredos dizidos.


José Borges.
,

terça-feira, 13 de julho de 2010

Quando tudo começa.



Já não suporto mais essa insônia...
...esse caos todo dentro da noite.

Não agüento mais toda essa dor...
...feita faca que corta.

É tão escuro o céu...
...tão cheio de estrelas que me olham,
E eu nada posso dizer
É sempre um encontro calado
Apenas alguns gestos
Que não consigo esquecer.

Já vejo chegando à noite...
...é quando tudo começa.

Minha solidão grita alto...
...e me sufoca o desespero.

E logo estou ali...
...quem sabe ainda vivo,
Ainda que tarde pra voltar
Mesmo ferido e triste
Com um amor que persiste
E não se deixa acabar.

Quem sabe não seja bom...
...mas se faz melhor que sonhar.


José Borges.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Meu nascer do dia.



Amanheceu, e logo começo a imaginar: penso em tudo.
E a cada minuto que se passa, aumenta ainda mais essa insatisfação.
É como um raio de luz que me desperta e que atravessa meu corpo frágil e frio já desgastado pela noite.

Ouço timidamente o ecoar do canto dos pássaros, e abro a janela. Lá estão eles, me olham como quem estivesse querendo me levar.
E vou, com os pés no chão e com a mente já bastante infeliz.
Embora eu ainda faça um gesto, um sorriso, não quer dizer que estou precisamente feliz. Nem sempre estou satisfeito...
E passa horas, e passa o vento, e passa pessoas e fico aqui. Agarrado ao presente – por temer meu futuro – mas ainda acreditando que tudo muda.

O sol já está alto, e ainda não tive coragem de sair pra rua. Meu medo me toma. Meu olhar diz que não posso virar o rosto. O que será que deixei pra trás? Amor, ódio. Talvez. E quando eu acordar do outro lado do universo, onde estarão os pássaros, onde estará o sol? Onde eu estarei; em que rosto, que corpo, em que lembrança?

Amanheceu e eu nem pude curtir meu uísque, nem meus amigos.
Nem mesmo a amada que me esperava na esquina
Nem mesmo encontrei-me. Pedi esmola para alguns mendigos.
Amanheceu e não tive nada o que comemorar, além de tudo ainda estou dormindo...


José Borges.
,

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Será você?



Hei amigo, aonde vai essa hora?
Não ver que está tarde, o que vai fazer?
Hei amigo me escuta; já vai anoitecer,
Você não sabe o que irá encontrar lá fora
E se encontrar sabe o que será de você?

Hei amigo venha agora,
Não podemos atrasar
Hei amigo me perdoe
Sou insistente pra danar
Mas não quero ver sangue
Nem me ver chorar.

Hei amigo já esqueceu?
Lembra do que você prometeu?
Ela ainda te espera
Hei não precisa sofrer
Pense na tua estrela
E ela vai lhe proteger.

Hei amigo chegou à hora
Ou ganha o céu ou perde o chão
Hei amigo não tenha medo
Já passei por essa situação
Tudo pode parecer estranho
Mas vamos fazer de conta
Que é só imaginação...?


José Borges.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Insuficiência.



“Minhas lágrimas não caem mais”
Já me transformei em cinza
Já transbordei todo meu suor
Já fui do índico ao pacífico
E a cada volta me sinto mais só.

Fiz o que era pra se fazer
Entendi da pior forma como não aprender
Venci guerras sem lutar
Lutei em vão por vezes
Alimentei esperanças de ganhar
Chorei inúmeras madrugadas
Mas hoje, já sou cinza a pintar.

Hoje não bastam promessas
Nem lágrimas secas sobre o chão
Hoje não adianta mentir
Sempre a verdade nasce
E tudo muda, todos se calam.

Minhas manhãs são nebulosas
Assim como teu olhar
Perdi-me entre os teus abraços
Perdi-me pra nunca mais voltar.

Já estive tão perto do sol
E fui amante da lua por noites
Abriguei-me nas tentas da tarde
Repousei minha insuficiência inquieta.

Naufraguei pensamentos
Por medo que eles ancorassem,
Desenhei vários poemas
Cada um com sua tristeza.

Minhas lágrimas não caem
Meus versos não explicam:
Minhas palavras são dúbias.


José Borges.

domingo, 4 de julho de 2010

Vida Repetida.








Hoje em dia não é fácil dormir muito menos acordar
Já que minha mente anda vazia, e isso me impede de sonhar
Cada vez mas machucado, cada vez mais enganado, porque às vezes algo sai errado
E nessas horas o que resta é procurar algum lugar, que seja calmo e bom pra se pensar, em Algo que não venha pra magoar, algo que não me faça chorar.

Vivo sem explicação sem descanso pro coração
Fecho os olhos pro destino e nele busco uma razão
Pra não viver de ilusão nem perdido sem direção
Nessa vida repetida que é quinem uma prisão
Que sufoca e maltrata, sem piedade nem perdão
Mais fazer o que? O que me resta é viver nessa eterna ’’solidão’’.

Tudo isso gera dor, insegurança e temor
De voltar a ficar sozinho no frio, abandonado e sem calor
Com o coração na mao, largado sem pudor
Logo ele que um dia teve esperança, um sincero sonhador
Que sonhava em encontrar seu verdadeiro amor.



Juan Patrick.

sábado, 3 de julho de 2010

O bom do amor...



O bom do amor não é quando você recebe juras em cartazes, alto-falantes, em festas,
Mas sim quando ele é declamado em um instante, num momento em que você não espera. Assim tudo fica mais belo, mais puro.

O bom do amor não é poder navegar o oceano inteira ou ir até a lua em questão de minutos,
Mas sim quando você demora horas somente observando cada gesto, cada sorriso, cada olhar da pessoa amada.

O bom do amor não é acreditar que ele será pra sempre
Mas sim apenas entender que naquele momento ele é absolutamente tudo.

O bom do amor não é apenas ter a pessoa amada do seu lado
Mas sim ter a certeza que além de você, ela também esta amando.

O bom do amor poderia até ser os beijos, os abraços, os carinhos, ao o algo mais.

Mas sim, o bom do amor mesmo, é saber que por mais intenso, que por mais gigantesco que seja ele nunca perderá o sua essência. O bom do amor é a certeza que ele nunca será explicado, sabe-se apenas que arde.

O bom do amor é simplesmente compreender a si mesmo, e ter a ousadia de desafiar seus limites.

O bom do amor, o bom mesmo..., é ter a convicção de que você desfrutou do mais doce e divino dos sentimentos.

Por isso, não tenha medo de dizer que ama, ou que amou quem quer que seja. Amar não é crime, talvez até possa ser, mas nenhum tribunal ou júri será capaz de condenar-lo.

O bom do amor é ver que a vida, a vida é e foi feita para se viver.


José Borges.
,