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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Minha decepção.

Amor e odeio terror ou paixão
Visão ou cegueira, não há conclusão
Medo ou raiva será traição?
Quem me negou pela palavra
Não me nega pela ação
Sou tão forte como pedra
Simples como um não.
Árduo como o fogo
Frio como a ilusão
Agora o que sou?
Pra que lado é a direção?
Não vejo luz nem estrela
Só vejo minha decepção
Não tenho como me mudar
Não existe salvação
O caminho é longo e seco
Não me sobrou um perdão
Por isso o que escrevo
É feito de imaginação
E assim vou caminhando
Para qualquer situação
Buscando novos horizontes
Levando o amor na palma da mão
Pra o dar de esmola para alguém
Que saiba fazer uso com razão
O amor não me faz feliz
O amor é pura enganação
Quem ama mendiga algo
Morre na solidão.

domingo, 30 de agosto de 2009

Ser poeta...

Rápido como a luz
Incerto como a vida
Pesado como a cruz
A entrada é a saída.

Quem o faz sente medo
Sente amor e tudo mais
Por que ser poeta é um pesadelo
Um sonho que me refaz.

Ser poeta e não viver
E encontrar vida nas palavras
Por isso que é difícil fazer
Rima com palavras cruzadas.

A luz não segue o poeta
O poeta prefere a escuridão
A luz é sempre incerta
O poeta exala paixão.

Já se entra e logo sai
Ser poeta é ser um pescador.
Pesco versos e assim vai
Vai e vem só não se vai o amor.

sábado, 29 de agosto de 2009

ME FAZ VIVER...

Uma viagem pela escuridão
Procurando um lugar legal pra ficar
Passando a faca sobre a mão
Sem ter medo de se cortar
Enlouquecendo a razão
Pensando em não acordar.

Ainda que faltasse papel
Mesmo assim as letras se vão
Os pássaros compartilham o céu
Cantam sons em vão
Esperando um destino cruel
Voando lá pro lado do sertão
No tribunal da vida sendo réu
Sobrevoando campos de aniquilação
Sempre amando, um ao outro sendo fiel,
Bebendo água da fonte da paixão.

Viajo por entre capins e matas
Transigindo o amor e a ilusão
Limpando a lama das botas
Que estão sujas desse chão
Olhando os peixes darem cambalhotas
Sentindo o doce da imaginação.

Meus árduos sonos dementes
Deixa-me aqui, me deixem morrer,
Tirem de mim os sonhos decentes
Tira da morte, me faz viver,
Acorda meus sorrisos transparentes
Plantas em mim a vontade de crescer
Quero ver além das vertentes
Até aonde posso me fazer acontecer
Quero me ver por dentro das mentes
De quem nunca se imaginou saber.

É um pouco tarde...

Meu sonho de amor amigo
Um pesadelo imenso
Fujo e procuro um abrigo
Mas sempre me esqueço
Esqueci que existe perigo
Em tudo aquilo que penso
E sem saber de nada eu sigo
Viajando pelo o universo
Visitando galáxias contigo
Conhecendo planetas a senso
Voltando e ter rixa comigo
Virando-me ao inverso.

Agora já é um pouco tarde
O tempo passa e agente fica
Perdidos dentro da saudade
Andando sem rumo na vida
Amargurado nessa ansiedade
Pronto pra mais uma bebida
Só esperando ter a vontade
E entrar nessa sem ter saída
Mergulhar no mar da maldade
Esperar dessa vez a partida
Quem sabe a felicidade
Aqui na hora de despedida.

Havia um vento passando
Fazendo as folhas balançarem
Havia um pássaro cantando
Fazendo os tempos mudarem
Pois paro mais do que ando
Ando mais do que querem
Perco-me sempre pensando
O que sobra quando matarem
O último que vai pairando
O vento que quiserem
Na areia da praia que ando
Só paro quando me calarem.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Coração Apaixonado

Já se passaram alguns messes
desde que tudo começou
com olhares e palavras
um desejo despertou.

Imaginava ser seu namorado
Cada dia ficava mais apaixonado.
Por você meu amor.

A primeira conversa veio
E eu tremia o corpo inteiro
Ao olhar você na minha frente
tão linda e sorridente
Não sabia o que falar
gaguejando e tremendo
buscando palavras pra te conquistar.

Queria que você tivesse
Naquela hora no meu lugar
Pra você ver como e difícil
Um coração apaixonado falar.

Depois veio um tempo
Difícil de aguentar
Ansioso e nervoso
Vendo a hora chegar
Com medo de fazer mal feito
E você por mim não se apaixonar.

O dia chegou de pressa
Quase fui pego de surpresa
De novo procurei palavras
Que sumiram da minha cabeça.

Conversamos um pouco
E decidi tentar
Dar um beijo em você
Pra ansiedade acabar.

Não pensei duas vezes
A paixão era grande
Fechei os olhos e te beijei
Subi ao céu um instante.

Ao beijar sua boca
Senti um frio passar
Por dentro do meu peito
Que começou a chorar
Com tamanha emoção
Senti o peito apertar.

Começou uma história
Uma historia sem fim
Que para sempre levarei
Escrita dentro de mim.

Pensei que era forte
Que nunca ia sentir amor
Mais quando penso em te perder
Meu coração enche de dor.

Se isso não for amor
Eu não sei o que pode ser
Ate ouvindo musica
Eu lembro de você.

Espero que nunca acabe
Nem que paremos de escrevê-la
Essa linda história de amor
Que não sai da minha cabeça.


Minha primeira Poesia.
Juan Patrick.

Sem Cura.

Agora e nossa hora
Vamos sentir essa chuva
Estamos muito alto
Por enquanto não a curva.

Nossos olhos estão fechados
por isso não ligue pra escuridão
Enquanto estivermos sozinhos
Não haverá solidão.

Me entenda se possível
Me perdoe se errado
Só não vire-me as costas
Pois sempre estive ao seu lado.

Veja só as estrelas
Elas não querem nos dizer nada?
Surgiu um novo porto de luz
Quem sabe pra guiar nossa estrada.

Não se assuste quando vierem
Nuvens negras,escondendo as estrelas
Essas nuvens são passageiras
São iguais as primeiras.

Entendo teu silêncio
Por isso entenda minha loucura
Nosso amor será eterno
Como uma doença sem cura.


Juan Patrick.

Nossa caminhada...

Os nossos olhos já não enxergam agente
Por mais que agente se ver
Passa um vento forte e de repente
Já não sei o que lhe dizer
E o olhar hoje fica carente
Procurando vida pra se viver
Enquanto o último chega à frente
Agente faz o que não se pode fazer.

O nosso amor nasceu por acaso
Mas por acaso não deve acabar
Eu vou até os confins do espaço
Se for pra não deixar de te amar
Pode até o céu cair em pedaços
E a terra vira mar
Pode tudo terminar em fracasso
Que sempre vou sonhar.

Antes eu pensava que era real
Mas vejo que foi pensamento cego
Eu sonhava com meu mundo astral
E com calma perto do fim eu chego
Ouço o que dizem sobre o natural
As minhas verdades eu as nego
Só pra ser um pouco mais igual
Desigual ao que enxergo.

Uma carta não resolve nada
Já tentei conversar mais não adiantou
O tempo nos propôs uma charada
E nos tirou o que nos sobrou
Difícil adivinhar nossa caminhada
Sem agente saber por onde andou
Por isso que guardo em mim as pegadas
De tudo que agente pensou.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

É sempre assim...

Um desejo mais que honesto
Desonesto com minha razão
Provocou um grande manifesto
No tribunal da paixão
Destruindo ilusão e todo o resto
Despedaçando meu coração.

Um problema de estado
Numa estação nos meus sonhos
De frente um ser desesperado
Enganando-se com seus planos
Deixando seu tempo abandonado
Nas esquinas dos desenganos.

No espaço entre a raiva e a razão
Sobram lugares para um pensamento
E pensar me lembra a imaginação
Lembra do que quero o afastamento
Razão demais nos leva a alucinação
Loucura me traz contentamento.

Querer falar de amor é sempre assim
Quase não se começa e já chega ao fim
Por isso que amar é um universo
É um inferno pra mim.

Antes do Precipício...

Um Carnaval em meio da noite
Uma noite cheia de monstros e corpos
Um vento que dói feito um açoite
Um verso que fede como lama de porcos.

É isso que agente pensa
Quando não se tem o que pensar
É isso que agente inventa
Quando não se tem o que inventar.

No fim tudo muda
Muda o que não se pode mudar
Muda o que era igual
Igual ao que nunca será.

Horrível de ler
Difícil de entender
Caro pra comprar
Barato de se vender.

Quase sempre eu me nego
Eu nego que não sei
Mas eu queria ser mais um cego
E não ver por onde andei.

Queria te ter do meu lado
Ter você perto de mim
Mais sei que não é permitido
E vai ser sempre assim.

Não posso te amar
Só posso te ver
Mas vou continuar
Vivendo pra não morrer.

Versos imundos e sem lógica
Logicamente me sobra razão
Mas o que sei que me falta
Não se tem uma noção.

Considero-me que não considero nada
Acho que não é preciso
Tudo acaba em plena madrugada
Um vinho antes do precipício.

Um amor não correspondido
Uma alegria que se imagina ter
Uma voz de alguém mal entendido
Esperando o amor acontecer.

Mais Bacana...

Ouvi dizer que você não me ama
Que não me gosta e não me quer
Então por que você me engana
E fala sem ter nada a dizer?
Sei que não sou o mais bacana
Não sou o sonho de uma mulher.

Vi você passando sorrindo
De braços dados com seu novo amor
Senti lágrimas de meus olhos saindo
E se alastrar em mim uma dor
Um sofrimento que se vai repetindo
Um perdão muito pecador
Uma boca que vai se abrindo
Num pensamento voador.

Releio cartas em versos
Escrevo versos e cartas
Tenho vontade de me virar pelo avesso
De me perder nessas estradas
Sentir o frio do inverno
Em outras madrugadas.

Queria escrever sobre meu amor
Mas acho que não há mais nada a dizer
Você já disse o que pensava desse tolo
Disse que não tinha nada a fazer
Por isso vamos enganar os pontos
Enganar-me e enganar a você.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

TUDO REAL.

Veja meus olhos
Vejas as lágrimas que por ele transcorre
Sinto meus lábios
Olhe o sangue que por eles escorre.

Ponho-me perto de ti
Atravesse a ponte que nos separa
Não queiras se perder por ai
O tempo curiosamente não para.

Você rir a me ver no chão
Mas se estou é por sua causa
Afoguei-me nessa ilusão
Nesse compasso sem pausa.

Minha amarga tristeza
Será que sou quem me faça triste?
Por que eis tão grande essa fraqueza
Por morena tu partiste?

Juro que não fiz por mal
Foi um pouco irracional
Nem um pouco sentimental
Mas pra foi tudo real.

Ótimo. Tente outros braços
Busque outros amores
Pise sobre meus pedaços
Saboreei outras dores.

Não nego que te amo
Mas fiz você deixar de me amar
Agora me sobraram o tempo e o vento
Viver a pouco instante antes de sonhar...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

EM PARCELAS...

Tive medo de agir
Medo de pensar
Medo de sentir
Medo de falar
Medo de viver
Medo de amar.

Fantasia nas sombras
Um dia a luz de velas
Fico com as sobras
Divididas em parcelas.

Minha voz calada
Meu grito abafado
Nos dois na madrugada
Meu desejo ousado.

Ainda sim ouve medo
Não foi fácil te ver
Bateu logo um desespero
Tinha tudo a ver.

Fiz-me com esmero
Para não me errar
Fiz-me o mais certo
Para ninguém me copiar.

Medo de viver
Medo de escrever
Medo de morrer
Medo de esquecer
Medo de mim
Medo de você...

Tantos sonhos falsos
Ou falsas realidades
Tantos planos traçados
Ou ocultação de verdades.

Cale-me, por favor...
Fale em meu lugar...
Diga que é amor...
Diga que não vai passar...

Há, que amor folgado,
Enganou-me e agora fica de lado
Estou sozinho, abandonado,
Esperando ser amado...

Dizem-me pra eu mudar
Mudei para ser eu mesmo
Os ventos vão sempre passar
Mas te ti eu não esqueço.

Queria te esquecer
Mas não dá
Queria me aquecer
Até evaporar
Pra não mais ver
Você a me olhar.

Olhos de dor escondida
De felicidade repreendida
Olhar de paixão sentida
De chegada desejando partida.

Quão desejo impiedoso
Há vontade louca de amar
Vontade de ser corajoso
Vontade de desaparecer no mar.

Mar de sangue
Esse corre nas veias
Rega a fonte da vida
Perde-se nas areias.

Amiga. Não te quero assim
Prefiro a inércia do medo
Do que imaginar o fim
Vou mudar esse roteiro
Vou querer algo pra mim.

Cheguei ao final
Sem conhecer o inicio
Agente continua normal
Abeira do precipício.

Terminamos de se enfrentar
Mesmo a distancia
Apenas pelo o olhar
Perdemos a coerência
De como se deve amar
Agora fica a impaciência
Esperando o tempo passar
Com jurando inocência
Provando que tem que provar
O medo nos leva a fantasia
De um dia querer voar
Agente não percebe a ironia
Do vento quando se encontra com o mar.

A natureza me agrada
A comparo com o amor,
Ou você usa com consciência
Ou pode provocar a dor...

domingo, 16 de agosto de 2009

PODE SER RUIM...

Queria que meu amor maduro
Envelhece-se rapidamente e morresse
Queria que você descesse do muro
E de algum lado originalmente ficasse.

Não consigo te olhar sem pensar no passado
Não consigo me calar sem ouvir uma palavra sua
Não consigo me imaginar acordado
Não consigo deixar de pensar naquela rua
Não consigo esquecer daquele teu olhar mascarado
Não consigo deixar de querer uma verdade nua.

Vejo-te e me socorro dentro de mim
Tenho medo de me fascinar pelo meu vicio
Tenho a boa ventura de pensar sempre assim
Mas às vezes prefiro o precipício
Debaixo de tudo, nem o nada pode ser ruim.

Amadurece amor meu.
Caíste logo de meu peito.
Vai, vai, vai... Sou teu...
Vem logo... Liquefeito.

Versos de horror me aterrorizam
E uma mão tremula de segura.
Os que andam sem mim, me profetizam,
Os que me dão à mão, eu não os nego ajuda.

Saudade de um passado que não me faz falta
Mesmo assim sinto a falta de algo
Talvez seja a falta de uma voz alta
Ou de um gesto que de mim não foi salvo.

Engenharia para montar um centro
Centro para confundir os cantos.
A temperatura dá função ao termômetro,
E o forte abraço do tempo
Faz agente saber que existem os ventos.

Corre... Corre, e pare logo depois de mim,
Se eu estou parado aqui, é por que devo estar aqui,
Não queiras ficar comigo, procure outro fim,
O meu é este, o seu deve ser bem ali...

sábado, 15 de agosto de 2009

EM BUSCA DO PENSAMENTO...

Queria tanto dizer algo
Mais o medo que hoje me cala
Antes me ensinou como falar alto
Mas esqueci de como pedir esmola
Comprei um medo pré-pago
Uma verdade de mentira
Uma hora na TV de intervalo
Isso que vem é sinal de partida
Ou como diz alguém à toa
“É só mais uma amiga.”

Não consigo escrever o que penso
Se o que penso não diz o quero escrever
A mente uma fossa de lamento
Uma fonte inesgotável de prazer
Um surto em busca de pensamento
Ou alguma coisa que alguém quer dizer.

Não fala por não vejo por que
Se ninguém faz nada, nada adiante fazer,
Por isso que agente vive assim
Sempre morrendo tentando viver.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

GRITO OU SUSSURRO?

Irreverente ou puro?
Vergonha ou orgulho?
Grito ou sussurro?
Verde ou maduro?

Como prefere o nosso amor?
Como você me enxerga nessa escuridão?
Como você sente esse ardor?
Como você me encontra nessa imensidão?

Verdade ou mentira?
Parada ou corrida?
Será uma sátira?
Ou uma eterna partida?

Por que você se esconde?
Agente vai para onde?
Quem esta do outro lado da ponte?
Alguém será o último viajante?

Por que tantas perguntas?
Por que nenhuma resposta?
Por que me atiram pelas costas?
Por que não entendem minha proposta?

Será que eu falo em códigos?
Será que meus olhos são dígitos?
Será que existem mais perigos?
Será que vão acabar os gemidos?

Quem me viu?
Quem me ouviu?
Quem partiu?
Quem mentiu?
Quem sentiu?
Quem sorriu?
Quem subiu?
Quem caiu?
Quem me agrediu?
Quem sumiu?
Quem fugiu?
Quem me iludiu?
Quem me feriu?

Não há respostas?
Por isso que gosto do silêncio...

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

NOSSO SÍMBOLO...

Nossa alegria parecia algo infantil
Parecia um retrato moldado que você nunca viu
Ou uma flecha que do céu caiu
E de lado um anjo morto sorriu.

Brincamos como se fossemos crianças.
Choramos como prisioneiros de guerras
Disfarcei minha ignorância
Olhei para longe para o alto das serras.

Não quis te ver com medo
Não quis dá uma de estúpido
O problema é que te quero
O problema é que te amo.

Giramos nesse circulo
Aumentamos cada vez nosso currículo,
Ou nosso amor feito com capricho
Tudo que éramos é nosso símbolo.

Quero te falar o que sei
Mas você vai dizer que me enganei
Mas quando ontem te olhei
Vi algo escondido, logo parei.

Estacionei meu amor na esquina da solidão
Mandei um vigia digno, a paixão,
Mas a paixão me ligou pedindo proteção
Pois se aproxima um ladrão
A distancia era de um quarteirão
Mas corri velozmente naquela direção
Quando cheguei era tarde, a paixão estava no chão,
E um ser, imundo, falso com uma arma na mão,
Perguntei como te chamas face do cão?
Ela disse sorrindo e com um olhar de traição
Sou o inverso do amor, a ilusão.

Filme de Terror.

Veja só como somos iguais
Vemos no silencio a solução
Por isso não passamos de simples mortais
Não nos permitimos ter uma explicação
Erros bobos, mais vitais
Para o senso da noção
Somos como animais
Aprisionados no porão.

Vemos a terra girar
Não damos nenhum valor
Mais se um dia ela parar
Novamente vira o terror
Pássaros sem poder voar
O vôo cego do amor
Nada nos faz acordar
desse filme de terror.

Somos leigos de conhecimento
Somos pobres de tolerância
Nesse grito de lamento
Na total ignorância
No mais puro pensamento
Quem dera voltasse a infância
Onde tudo era momento
Onde nada tinha importância.


Juan Patrick.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

PRECISO TE OLHAR...

Meu desejo insano que me alicia
Faz-me te querer friamente em meus braços
Meu delírio serve-me como uma anestesia
Faz-me com que eu veja meus pedaços.

Pedaços de uma carta sem endereço
Endereçada apenas ao que não existia
Sumarias contas de que não tem preço
Inúmeras propostas que não se fazia.

Um beijo forjado na lápide do amor
Despojada sobre o túmulo da paixão.
Uma alegria disfarçada de dor
Somente para iludir a pobre razão.

Desejo. Súbito desejo
Não me negues o direito de viver
Não disfarce a verdade, pois a vejo,
Vejo na veracidade do que me faz sofrer.

Sofro por que não me entendo
Difícil entender algo de mim
Até seria fácil mais me complico
Torno-me uma discussão sem fim.

Céu de insegurança que me rebate
Noite de estrelas a se multiplicar
Mostrem-me o caminho da verdade
Diga-me como me encontrar.

Preciso urgente de um esconderijo
Um lugar legal pra ficar.
Quero encontrar-me contigo
Quero pela última vez te olhar.

Vem! Abraça-me, por favor,
Quero sentir teu calor,
Mesmo que seja algo surreal
Dá-me apenas um pouco de teu amor.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

FORA DE CIRCULAÇÃO...

Nem que eu quisesse não conseguiria me libertar
Pois teu silêncio me enlouquece não me deixa falar
Seu medo me enfraquece quase não posso caminhar
Sua sombra me persegue não me deixa pensar
Sua religião me convence em nada acreditar.

Ontem mesmo quis tiver, mas desisti,
Vi que não tinha porque eu tanto me feri
Estranho falar de amor quando estou longe de ti
Estranho imaginar uma flor, sem o toque de um colibri.

Queria novamente de encontrar nas ruas
Andar ao teu lado por entre as montanhas,
Ou ficar trocando carinhos deitados sobre as gramas
Olhando as nuvens mudarem de formas.

Ainda lembro de um mundo que eu imaginava
Lá tinha um cantinho onde só agente ficava
Lá de tudo tinha nada faltava,
Tinha um jardim onde agente brincava,
Também tinha um lugar onde agente cochilava
Lá agente apenas sonhava.

Mesmo se eu pudesse falar ninguém me escutaria.
Alguma coisa em minha vida me faltaria
Se eu pudesse ter tudo eu me negaria
Se eu conseguisse enxergar tudo eu me cegaria.

Agora, quem irá nos entender?
Quem irá nos convencer?
Quem vai nos repreender?
Quem terá coragem de reviver?

Juro que jurei nunca mais te amar
Foi inútil, encontrei outra forma de lhe falar,
Fiz inúmeras pesquisas com preguiça de olhar
Tudo estava em minha volta, mas não pude notar,
Logo veio a noite, logo uma terrível falta de ar,
De longe vi um deus com um brilho de ofuscar
De perto vi minha face lágrimas de fogo chorar.

Amanhã vou ver o sol nascer
E ver um lado da terra escurecer,
Vejam só como tudo pode ser
Um jovem querendo rejuvenescer
Um filho querendo se perder
Os filhos lutando pra morrer
Crianças mendigando pra comer
Mendigos frisados em você
Que passa e finge não os ver.

Não tem como fugir dessa prisão
Já tentei, me restou uma má reputação,
Por mais que eu tente me falta articulação
Por mais que eu queira não existe padrão
É tudo fora do ritmo, fora de circulação,
Fora da lógica, longe da percepção,
Perto do vazio, longe da imensidão,
Ao lado da embriaguez, distante da razão,
Aqui do meu lado, me dê sua mão,
Vou te proteger além da imaginação
Vou te dar tudo, só não queiras minha ilusão,
Não tire de mim meu mundo de fascinação
Não me roube o meu direito de uma medição
Quero ver até quando eles me descontrolarão
Sem sentir medo, venha na minha direção,
Sinta junto comigo, o poder de uma paixão.

Quero sempre viver e se possível morrer a margem
A margem de tudo, de tudo que não se tem,
A margem do amor, ou do que vem do além,
A margem de mim, não a margem de ninguém.

Sobre as Ondas.

Sempre é inútil
Quase sempre da em nada
O pensamento mais sutil
Vendo à vista da sacada•
A decisão mais infantil
Quase sempre nos agrada.

Falar sério
Fazer compras
Quase sempre e necessário
Quase sempre viram sombras
Um afogado no aquário
Uma palavra sobre as ondas.

Duvidar da certeza
Ter certeza da dúvida
Ver as coisas com clareza
Sem o esclarecer da vida
Como um príncipe da nobreza
Mendigando por comida.

Na hora de dormir
Na hora de acordar
Tudo começa a sumir
Tudo fora do lugar
Ninguém consegue assumir
Depois de conseguir errar.


Juan Patrick.

Simples Sorriso.

Sempre haverá pessoas
pra te guiar por qualquer caminho
um ser cheio de alegria
coberta de amor e carinho.

O deserto talvez chegue
talvez venha à tempestade
mais com isso tudo se aprende
não importa sua idade.

Sempre com sabedoria
sempre seguindo o mesmo caminho
nunca você se sentira sozinha
de ti sempre estarei pertinho.

Há tempos surgiu uma amizade
desde então não te esqueço mais
você sempre e a mesma
na alegria e na tristeza tanto faz.

Com atitude e mente aberta
sabedoria e educação
você conquista tudo e todos
com uma simples ação.

Um prazer a tela como amiga
uma honra te ter ao meu lado
não importa o que aconteça
a ti sempre estarei ligado.

Se a canção não estiver mais tocando
nem tudo esta perdido
você conquista qualquer coisa
com um simples sorriso.


Parabéns Aline...!!!


Juan Patrick.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Grande colega ( Aline )

Simples e adorável
Amiga e companheira
Firme e guerreira
Fiel e confiável.

Um jeito meigo
Um olhar macio.

É minha amiga há tempos
Desde a infância caridosa,
Sempre alegre e com sorrisos
Sempre gentil e atenciosa.

Amiga. Sempre amiga
Mais um ano de vida
Mais um ano de sabedoria
Você com teu sorriso
Sempre nos contagia.

Que as estrelas lhe sirvam de caminho
Mostrem-lhe a caminho da imaginação
Apesar de nas flores haver sempre espinho
Sempre existe pra tudo uma solução.

Amiga, quero que siga em frente,
E se precisar, eu lhe darei a mão,
Pode o céu cair de repente
Mas pra tudo há sempre uma explicação.

Grande colega, grande companheira,
Grande amiga; Aline Pereira...


Para minha grande amiga Aline, Uma simples homenagem de coração pra ela, que é uma pessoa que admiro muito...!!!

Ser sozinho.

Porque será que não é a mesma coisa
não é a mesma conduta
varias variações
através da mesma luta.

Não! Isso não e compreensível
nada e evidente
como tudo que acreditamos
vira pó de repente.

Nos versos de uma canção
no canto de um passarinho
tudo fica sem razão
todos perdem o caminho
como todos de uma só nação
lutam contra um ser sozinho.

Não me vire as costas
não minta pra você mesmo
nossa luta esta apenas no começo
e já chegamos ao extremo.


Juan Patrick.

domingo, 9 de agosto de 2009

DIA DOS PAIS...

Hoje é um dia pra se falar
De quem nos ensinou a viver
De quem nos ensinou a caminhar
De quem nos ajudou a crescer.

Pai, forte e exigente.
Pai, honrado e prudente.
Pai, corajoso e valente.
Pai, gente como agente.

Que teus cabelos brancos
Sirva de história pra se contar
Que seus olhares macios
Sejam de sutileza ao me despertar.

Pai tu és a maior sabedoria.
Pai tu és o nascer do dia.

Agradeço por me servir de espelho
E por me refletir em amor
Agradeço pelos conselhos
Agradeço a tudo meu senhor.

Sei que a vida é difícil
Mas é assim meu velho
Nada é fácil.

Hoje lembro da minha infância
Correndo com um carro de lata
Feito pelas mãos de quem me entendia
Quando eu por surto de raiva o quebrava,
E aquele homem sempre me dizia;
Meu filho o que é da gente, a gente zela.
E eu inocente não sabia
Que palavra era aquela
Ficava a observar ele com sua mão macia
Usava tinta azul, preta, branca e amarela,
Mas sempre no fim do dia
Tinha um carro pronto pra correr entre as vielas.

Não entendo quem odeia o seu pai
Não entendo como um pai odeia um filho
Um dia os papeis serão invertidos
E quem hoje é filho, amanhã será pai.

Sei que se fosse falar tudo
Sobre aquele senhor
Faltariam teclas e punho
Faltariam livros e até escritor
Meu pai é mais do que um verso
Ele é meu protetor.

Pai, hoje é teu dia,
Alias, sempre será,
Enquanto no peito houver vida
Sempre e sempre irei te elogiar
O senhor é mais do que alegria
É meu riso ao se mostrar
É minha voz a se propagar
É meu choro ao se calar.

Pai, sinônimo de Deus,
Meu pai, José Ageu...

sábado, 8 de agosto de 2009

ASSIM ESPERO...

Tu não entendes
Eu não te engano
Eu sinto e tu não sentes
Qual seu sentimento?
Será que é como antes?
Ou foi um desejo efêmero?
Desses que passam de repente
Mais mesmo assim espero
Que teus olhos ardentes
Seja apenas um olhar sincero
E esses teus olhos fulgentes
Cristalize com muito esmero
A lágrima que por meu corpo escorreste
Pois faço isso porque te quero.

Solidão liquida que me inunda
Deixa-me ilhado longe de ti
Ilusão, minha ilusão vagabunda,
Já não basta eu dizer que sofri?

O céu não seria rima
Mas as estrelas são inspirações
A noite é quem mais me fascina
É nela que lamento minhas lamentações
Naufrago meus versos numa piscina
Ao lado de algumas imaginações
E mesmo assim não largo essa sina
De querer rir das decepções
Mas isso é o que me deixa por cima
Por cima de muitas questões
Mais fico por baixo numa disciplina
A disciplina dos corações
E nisso vou com essa repentina
Repentinas historias sobre paixões.

Amiga e amada morena
Não sei quando isso vai passar,
Mas quero ficar ouvindo tua voz serena
Quero viver e pra sempre te amar.

SÓ BASTA SENTIR.

Sinto vergonha de dizer
Sinto medo de te encontrar
Sinto raiva por te amar
Sinto medo de te perder.

Saudade. Verdade.
Quem é quem?
Ninguém é ninguém
Se não é há nada
Nada se tem.

Sinto isso me corroer
Sinto isso me enlouquecer
Sinto isso me desvanecer
Sinto que tudo vai desaparecer.

Coragem. Linguagem.
Quem explica quem?
Vento que vem
Traga-me paz do além.

Sinto que entender
Não é a melhor solução
Sinto que sofrer
Não é a única opção
Sinto que viver
Ultrapassa qualquer conclusão
Sinto que você
Já não tem mais razão
Sinto que te ver
Não me trás satisfação
Sinto que me ver
É a melhor reflexão
Sinto que o amanhecer
Faz parte de imensidão
Sinto que sofrer
Faz parte da paixão.

E sinto que o amor
Não tem explicação.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

DESTINO SILENCIOSO

O meu erro foi grande
Tão grande como o infinito
Tão frio como a noite
Tão inútil como andar em círculos
Ou como ser um fim
Porém sem haver principio.

Errar em sonhar
Ou em amar
Errar em te querer
Sofrer por te perder
Errar por te esperar
E não poder voltar
Errar por acreditar
Errar por te amar
Errar por te odiar
Errar por medo de errar.

Alivio que me alivia
Silêncio que me silencia
Frio que me arrepia
Só você me entendia.

Fala serio ou minta
Fale logo ou depois
Só não meça palavras
Não engane a nós dois.

Passe por mim e finja não me ver
Juro que vou fazer o mesmo com você
Mas sei que agente não consegue se esquecer
Sem agente, agente não consegue viver,
Não a nada que não tenha querer
Sem o olhar, nada se pode ver.

Pra que escrever em linhas retas?
Pra que descrever palavras mortas?
Pra que falar em cordas?
Pra que cordas quando não se quer acordar?
Pra que lutas que não se pode ganhar?
Pra que beijo se agente não pode se amar?
Pra que sonhar, quando não se pode realizar?

Como um anjo perdido
Como um astro velho e esquecido
Vou feito um andarilho no destino
Ou como um jovem aprendiz do tempo
Em busca de um sentimento
Sem querer ser apenas um passatempo
Querendo ser mais que um menino
Alvejando um amor prometido
Imaginando ser muito mais que um amigo
Pensando em como ser ouvido
E poder revelar o que está escondido
Sem entregar-se ao inimigo.

Sei que não posso
Às vezes, nem sei se quero:
Mudar de rumo meus passos
Ouvir de você
Realmente algo sincero.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

VELHA ÂNSIA

Se eu pudesse ou quisesse falar
Tudo que penso sobre o mar
Afogaria-me nas palavras
Pois não sei nadar
Perderia-me por histórias
Que não vão acabar
Inventaria vitórias
Só para não acordar.

Quem sabe eu já tenho tido.
Mas não lembro.
A folha? Velha ânsia queimaste!
Um rabisco meio torto.
Loucura porque me mataste?

Loucura. Minha loucura.
Você também é louco de pensar nisso?
Faço isso por aventura
Faça disso um aviso.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O AMOR VERDADEIRO.

Amor,
Tu finges que não me ver,
Mas não podes negar que me ama
Tu não fazes compreender
Porque amar nunca cansa.

Amor,
Tu me fazes viver,
Fazes-me enxergar minh'alma,
Amor, não me deixe a mercê,
Ficas comigo e se precisar me salva.

Amor,
Não sei como
Mas hoje sinto no peito
Uma espécie de incomodo
Que morre, mas não é desfeito.

Amor,
Porque falo em amor?
Talvez porque nunca fui amado...

Amor.
Quem ama apenas sente seu fervor,
Já outros se lamentam
Porque foram enganados,
Carregam dentro de si a dor
De amar, mas não ser amado.

Amor,
Você ainda me encontrara
E verá que aprendi a amar
Mesmo com tanta coisa pra se arriscar
Já passou da hora, tenho que acordar.

Amor.
Último amor,
O que podes me oferecer
Se não o direito de amar,
O que será de meus sonhos
Quando esse sonho acabar?

Amor,
Eu serei somente eu
E mesmo que rogue pra voltar
Nunca te irei perdoar,
Pois meu amor verdadeiro
Desse amor falso se esqueceu
E a esse mundo banal
Ele ainda não se rendeu.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

FOI ESCRITO

Que tolice.
Pensava que era serio.
Babaquice,
Sobrou-me somente o tédio.

Sonhos.
Ah noites que passaram.
Verdades,
Poucas me aconteceram.

Inverno.
Sinto o frio me tocar.
Calor,
Sinto o medo ficar.

Medo.
A quem dirige este sorriso?
Liberdade,
Alguém se preocupa com isso?

Amor.
Um oceano infinito.
Ilusão,
Foi somente o que foste escrito.

Duvidoso.
Artimanha de vencedor.
Convencido,
Será só mais um perdedor.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

SE DEVE AMAR

Deve-se ir com cuidado
Com receio com calma
Ou algo pode dá errado
E pesar a dor na nossa alma.

Deve-se andar devagar
Sem pressa pra não errar
Existem muitos caminhos
Cuidado para não se desviar.

Deve-se acordar cedo
E ir ver ele ainda está lá,
Faça disso seu segredo
E só você pode contar.

Deve-se entender
Que quando se fala de amor
Não se pode explicar
Só se deve realmente amar.

Deve-se silenciar e gritar
Sorrir e chorar
Se você quer viver um amor
Por isso tudo se deve passar.

domingo, 2 de agosto de 2009

SÓ DE OLHAR...

Não quero acordar cedo
E sentir uma negação
Medo de ter falado
Sem ouvir com atenção
Raiva por ter vivido
Em plena imaginação.

Árduo desejo que me afaga
Porque me ilude se não me ama.
Tu penetras em meu peito feito uma faca
Corta em pedaços meu amor, mas a mata.

Misterioso movimento estelar
Que encanta só de olhar
Que fascina de tão longe
Que alegra aqueles
Que não podem sonhar.

Sete mares, sete palmos,
Quanta contradição
Receitas ou salmos
O que nos dará a salvação?

Chega. É melhor dormir
Prefiro não mais acordar,
Porque já que existo
Devo ao menos amar.

Longe de mim o sentido
Longe de mim a resposta.

Prefiro a viagem por entre as matas
Prefiro o cheiro das flores entocadas
Prefiro ver tua alma em gotas
Diluindo-se em sombras.

Lá no alto da catedral
Repousa o silêncio de quem já gritou.
Do alto da terra artificial
Vejo que pouca coisa realmente mudou.

MONTANHAS DE VENTO

Como é bom sentir o vento passar
Levando e trazendo uma vontade louca de voar
Destruindo e construindo
Sonhos que sobrevoam pelo ar.

Sinto o vento que vem forte
Estica os galhos que se retorcem
Afasta os males da morte
Afasta os que me perseguem.

Vento de alivio
Vento de solidão
Vento que passa
Porque me deixas
Com essa paixão?

Quero que o vento
Mude o tempo
Acabe com meu tormento
Destrua meu sentimento.

Amor... Não sei.
Ilusão... Talvez.

MEDO E SILÊNCIO.

Meu silêncio.
Como é grande esse silêncio.
O silêncio que me cerca
A resposta do que espero.

As folhas fazem barulho
O mas o silêncio não se importa,
O medo se torna em orgulho.
No horizonte, abre-se uma porta.

Entro pelas encruzilhadas
Que surgem no meu caminho.
Os delírios são piadas
São jovens moças sem carinho.

A vida não vale nada.
O silêncio é que vale tudo.
O vento vem e passa,
Fica o instante especulando o futuro.

Será que é real?
Será que é natural?
Medo e silêncio
Será que isso faz mal?

Talvez a saudade do futuro
Seja a melhor descoberta.
Talvez o amor seja um pouco duro
É melhor negar com a mão aberta.

E dar esperança em vã
Desejando um olhar,
Um pedaço da maçã
Envenenado pelo luar.

O silêncio que hoje existe
Para sempre existirá.
O medo que me insiste
Não vai me fazer mudar.

Quando maior o amor
Maior o sofrimento.
Quando mais feroz a dor
Maior o descontentamento.

Quem ama não sofre porque ama
Sofre por não ser amado.
Quem mente não se engana
Porém morre enganado.

Salvação.

Tento te entender
Tento te explicar
Como é duro viver
Como é bom amar
Mais a cada anoitecer
Sinto o tempo acabar
Mais só o tempo pra esclarecer
O que palavras não podem explicar

Será que se perdeu
O que nos fazia sorrir
Será que já nasceu
Quem deveria partir
Só você pra me entender
Só você pra me ferir

Será necessário
Saber que horas são?
Porque depender de calendário
Porque buscar explicação
Viver com dúvidas e necessário
Pra não perder a noção
Noção desse mundo Hilário
Noção do que é perdão.
Talvez o único mistério
Seja nossa salvação.



Juan Patrick

sábado, 1 de agosto de 2009

ALGO A DIZER.

Por um momento
Por um olhar
Por pouco tempo
Por porque fui sonhar
Por que o tempo
Por nada me faz chorar
Por isso o medo,
Por medo de amar.

Engano que ensina
Engano que engana
Engana que fascina
Engano que implica
Engano que complica
Engano que libera
Engano que coopera
Engano que desatina.

Ódio que vem
Ódio que vai
Ódio de quem
Ódio me faz
Ódio que nem
Ódio nenhum traz
Ódio que tem
Ódio e tudo mais.

Um mundo
Um labirinto
Um século
Um instinto
Um segundo
Um invento
Um tornado
Um passatempo.

Uma vida
Uma história
Uma mordida
Uma picada
Uma garganta
Uma mentira
Uma estrela
Uma alegria.

Amor que mata,
Amor que não morre,
Amor que não passa,
Amor que vive,
Amor que ultrapassa
Amor que não existe
Amor que não se atrasa,
Amor que não é triste.

Enigma

Tudo é igual nas diferenças
tudo é diferente em teus olhos
pistas não esclarecem crimes
crimes não acontecem em sonhos.

À tranquilidade é uma questão
de ignorar os problemas
assim se torna sem razão
assim terminam os poemas.

Nos labirintos dos sonhos
não encontramos saída
mais assim que acordamos
voltamos ao ponto de partida.

Na ultima sentença
no juízo final
nada mais faz sentido
tudo fica perfeitamente normal.

Nossos erros nos perseguem
nossa culpa nos acompanha
tudo isso e um enigma
que não se resolve não se engana.


Juan Patrick.

Seus amores.

Em um momento de tristeza
Num momento de alegria
Ele vem naturalmente
Não importa o que o trazia.

Através dele vemos o mundo tremulo
Derramamos tudo que nos machuca,
Quem nunca o derramou
Não vai aprender com a dor nunca.

De tempos em tempos ele volta
Com motivo ou sem motivo,
Ele é sempre uma opção,
Vem à tona como um rio
Que transborda emoção.

É o ápice das emoções
É a solução das dores
Mas não o menospreze
Foi ele um de seus amores.

Quando surge nos olhos
Deslizas sobre a face,
O choro é um ensino doloroso
Que você aprende quando nasce.


Juan Patrick.

Palavras sem significado.

O mau que me rodeia
Traz-me também segurança,
Nessas noites sem termino
Termino sempre com a mesma lembrança.

Nesses dias que trago nas costas
Carrego de cada um, uma história,
E pra tudo que ainda vem
Seremos apenas mais uma memória.

O frio que me congela a espinha
Livra-me desse fervor.
O medo vem como fogo
Queima-nos, mas não traz calor.

O grito que prendo dentro de mim
Não se solta pela garganta,
Os olhos também gritam
Quando brilham de esperança.

Tudo faz parte do passado
Passado escrito em folhas
Palavras sem significado
Significam muitas coisas.


Juan Patrick.