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segunda-feira, 29 de junho de 2009

QUANDO A LUZ APAGAR

Você pode dizer
Mais terá que prova
Se quiser me reter
Vai ter que soar
Agente agora vai aprender
Como se deve amar.

Eu vou lhe falar
O que quero depois
Que a luz apagar
E só tivermos nós
Vai até relampejar
Na cama de nos dois.

Podem roer até
Agente deixa isso de lado
Só não pode uma mulher
Como você ficar só
Mais se Deus quiser
Agente desata esse nó.

Vamos embora daqui
Pra um outro lugar
Onde agente possa sai
Sem ninguém vigiar
Vamos viver por ai
Até um dia nos achar.

ISSO PODE CHEGAR

No dia em que algo realmente se revelar
Já pode ser que agente possa pára
De mentir, matar e enganar,
De invejar e de zombar.

Na hora em essa tempestade vai passar
Agente vai poder caminhar
Até aonde nossa mente alcançar
Até aonde o limite não pode chegar
Num lugar que todos possam se respeitar.

Tanto faz mudar ou tentar
O que vale é o sonhar
Quem sonha nunca se acanhar
E nem uma voz vai lê calar
Você é único só basta acordar.

REFLEXO

Nós não sabemos mais viver
Sem poder e querer,
Sem lutar e morrer
Sem comprar e vender.

Quanto mais temos
Mas destruímos
Mas vendemos
Mas acabamos.

O óbvio é o fim
No ponto final
No parque central
No mesmo jornal.

Não há tantos planos
Que o mundo não saiba
Que a terra não queira
Que a dor não sinta.

Ouve na paz
Uma escolha moldada
Uma rica e longa fachada
Uma cara bastarda.

domingo, 28 de junho de 2009

PONTO FINAL

Surgem momentos em nossa vida
Que não temos outra saída
A não ser ficarmos calados
Como se fossemos ao calvário.

Nossa hora já chegou
E quem nesses mares nadou
Sabes o quanto é grande o cansaço
Já é hora de sermos enterrados.

Não tente lutar
Não adianta debruçar
Este é o ponto final
Dessa historia infernal.

Agora sorria para o mundo
E agradeça a isso tudo
Agora faça sua última confissão
Já não existe outra opção.

Aceite seu fim
Não tente se redimir
Encare os fotos com maturidade
Isso apenas faz parte da verdade.

FRÁGEIS SUSPIROS

São como ventos
Ou nem tanto assim,
Parecem frágeis suspiros
Que suavemente tocam em mim.

São como raios de fogo
Ou nem tão ardente,
Parece um leve desconforto
Que consome minha mente.

São gritos aterrorizantes
Ou apenas uma voz,
Parece um mar de lamentações
Que cala brutamente todos nós.

São tantos pensamentos
Ou momentos de loucura,
Parecem tanto com os astros
Que os comparo com a lua.

São coisas como essas
Ou um pouco diferente,
Parecem difíceis de entendê-las
Mas fazem parte da gente.

sábado, 27 de junho de 2009

SINCERIDADE

Às vezes penso no passado
E começo a lembrar do inicio
Quando não sei por que aconteceu
Seus olhos encontraram os meus
Então o que era apenas um olhar
Começou a se revelar.

Que insano e nítido olhar
Foste tú que começaste
A esse sentimento despertar
Agora olhe o que fizeste
Mim deixaste ficar assim
Completamente enlouquecido
Com essa angustia sem fim
Não sei nem mais o caminho
Que eu tenho que seguir.

Sou o verdadeiro culpado
Por todo meu sofrimento
E fico ainda mais triste
Quando penso que também
Talvez por pura inocência
Ou sem saber as consequências
Fiz você sofrer
Juro que não foi por querer
Fui muito mais além.

Sou uma peça a mais no mundo
E vivo diariamente procurando
Um espaço para me encaixar
E quando estiver no meu lugar
Consegui finalmente despertar.

Quero abrir meus olhos e sorrir
Já que antes chorei tanto
Agora quero esquecer o passado
Há passado triste,
De tudo que me fizeste
Hoje tenho quase esquecido.

Só tenho comigo guardado
Ainda aquele sentimento
Que se iniciou com um olhar
E depois com frases tolas
Que faço sem parar.

A inda
M ais
O bstinado e,
R omântico.

Talvez você não sinta o mesmo
mas eu tenho pra mim
que tudo se conclua assim;
Te amo.



Esse Poema foi escrito no dia 26/06/2008. Fiz para uma pessoa muito especial em minha vida, minha inspiração sempre foi ela e sempre será...!!!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

ESPERANDO POR VOCÊ

Até quando o brilho das estrelas sobreviveram
Entre essas guerras de ódio, amor e paixão,
Até quando os santos e bons perdoaram
As feridas feitas por vozes de insensatos sem sensação,
Não sei que dia certo a estrelas e planetas caíram
Mas talvez para isso não haja nenhuma explicação.

Ninguém pode entender ninguém em nenhum lugar
Tanto faz ser um ou outro seu dia vai chegar
Os astros do céu e da terra vão sempre um dia se apagar
As vaidades são enterradas junto com o que sobrar
As estrelas surgem com um propósito; brilhar,
A vida nasce com uma certeza, um dia vai acabar.

Um vinho novo ou velho sempre acaba numa taça
Não adianta pedir proteção nem querer perdão
Os pássaros cantam famintos em pequenas praças
Os bêbedos de insensatez buscam força no pão
Alguns cheios e alguns chateados sem ter graça
Todos vivem longe da fantasia que move essa ilusão

Pode tudo rapidamente cair sobre a terra
Pode o céu desabar e as estrelas se perderem
Talvez a razão seja menos agredida
Talvez não estejamos aqui para ouvir os sinos soarem
Ou apenas isso é mais uma pagina virada
Ou apenas só mais um bom curta-metragem.

Mas na vida ainda há muito que se viver
Nesse roteiro ainda a muitas paginas para se ler
No céu ainda a muita estrela pra gente ver
Na terra tem muita boa lição; bater ou correr,
Nas praças ainda a muita gente sem ter o que comer
No inferno ainda tem muito espaço, esperando por você.

Nas maiores das menores possibilidades
Existe uma certeza escondida com medo de sair
Na impaciência do desejo daqueles olhares
Até minha estrela teve que precocemente cair
Numa noite sem lua e sem verdades
Estarei sendo um tolo se disser que te vi.

Deixo as marcas e os mapas que levam as estrelas
Na minha ultima palavra escrita em panos de chão
Largo e deixo de lado as cousas perdidas,
No meu espelho ficou gravado meu olhar de solidão
E em minhas mãos sujas e frias tuas poesias
Tudo isso deixo só porque fui ver a escuridão.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

SÓ UMA CERTEZA

Falaram-me que outras palavras seriam mais claras
Mas encontrei apenas as trevas em cada letra
Contaram-me sobre segredos escondidos nas entranhas
De cada sentido resguardado na forma límpida da chuva
Porém molhei-me nas gotas de ansiedade sem encontra respostas
E desconheci-me em ver meu semblante nessa manhã turva.

Andei por vários caminhos sem buscar nem sequer a saída
Pois não existia medo ou desvantagem tudo era normal
Caminhei muitas noites, sozinho por entre a floresta,
Descansava debaixo de árvores e ia esperar passar o vendaval
Degustava de todo o tipo de pensamentos já tidos em uma vida
E nessa realidade só sobrevive uma certeza, ela é virtual.

Cada dia mais novo, coisas passadas são questionadas,
Em cada ponto da cidade uma luz, em cada canto alguém cego,
Em avenidas seguem os dragões das paixões mal vividas
Nos becos, pessoas desarmadas no meio do tiroteio,
Nas mãos dos donos da situação as verdades são escondidas
No ar da raiva e do ódio, nem uma palavra certa me veio.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

AINDA ASSIM TUDO VIRA MEDO

Não há tempo perdido quando os ponteiros estão parados
Não diga que as vozes eram certas sem antes saber de quem são
Os ares são de medo e impaciência, ainda há segredos guardados,
Os dias são longos e árduos e me negam os caminhos da razão.

Ontem vi uma estrela na escuridão do infinito sozinha a brilhar
Ontem andei no inferno da inconsciência tentando entender
Perdi-me em um labirinto e meu maior medo era de não voltar
Perdi-me dentro de mim mesmo para aquela estrela eu ainda ver.

As nuvens da desilusão bailam sobre minha consciência
As trevas da noite absorvida pela lógica do mal e do horror
Devoram-me e me cospem no lixo da mais pura inocência
Devoro e deixo pra trás toda minha admiração pela palavra amor.

terça-feira, 23 de junho de 2009

O velho testamento

Amores passados
Passam e deixam passos
Seguindo os mesmos caminhos
Mantendo os mesmos laços
Escolhas eu já não faço
Essa tarefa não cabe a mim
Como sempre trabalhando
Jardineiro do mesmo jardim.

Faça algo para provar
Que a prova foi errada
Faça-me feliz
Beije essa boca gelada
''Ice Berg'' de fogo
Montanha de vento
Nada disso me é estranho
Acostumei-me ao incerto.

Vida nova, nova vida,
O que me trazem de novo?
Talvez uma velha moldura
De um velho testamento
Passou muito tempo
Na visão de quem este interessado
Mais quem fecha os olhos pra não ver
Foge da vida do seu passado

Agora rir e a solução
De quem já se cansou de chorar
Não ver o que esta acontecendo
E como morrer pra disfarçar
Caminhos difíceis
Trajectórias impossíveis
Escolhas que você deve fazer
Pra desviar dos mísseis

Cego, surdo e mudo.
Talvez assim fosse melhor
Entender a nossa vida
Ou quem esta ao nosso redor
Pra ser sincero não espero
Que nada mude completamente
Como um anjo sem asas
Frutos da mesma semente.

Juan Patrick.

Jogo de azar

Em um jogo de azar
Precisamos de muita sorte
Não á tempo de falhar
Não diante da morte
Sempre acertei em cheio
Sempre ganhei o páreo
Não uso o jeito convencional
Ser diferente e mais prático.

E sortudo quem tem sorte
Quem não se engana a olho nu
Tirando as soluções mais incríveis
Bem do fundo do baú
Por milésimos de segundo
Decide-se uma corrida
Vamos ver em quanto tempo
Voltamos ao ponto de partida.

Dom de viver por cima
Privilégio de conquistar vitórias
Tudo isso não importa
Quando as pessoas são hipócritas
Não venha com poucas fichas
A vida não cobra pouco
Talvez você saia vitorioso
Mais ao mesmo tempo louco.

Aposte tudo
Arrisque tudo
Que bom você ganhou
Mais quem disse que saiu com lucro?
Números e porcentagem
Dados necessários para ganhar
Mais ninguém usa isso
Quando esta prestes a pular.

A vida e como um jogo
Ganha quem tem coragem de apostar
Por isso não se acovarde
Quando chegar a hora de lutar
É fácil ver
Os outros perdendo tudo
Difícil e abrir os olhos
E jogar esse jogo absurdo.


Juan Patrick.

Pela lei.

Será que meus pensamentos cansados
Para onde será que eles foram
A cada dia fica mais difícil
Saber em que curva ficaram.

Já não sou o mesmo
Ser que sonha normalmente
Já me desgastei muito
Desgastando minha mente.

Com a caligrafia desgastada
Tento gastar culpa
Sem o vicio sem o êxtase
Com a visão complemente oculta,
Já vi muitas coisas
Até mais que antigamente
Mas a cabeça já não funciona
Sem á ajuda dessa gente.

Agora estou pagando
Pelos erros que cometerei
Pagarei com a própria vida
Se condenado pela lei,
Peço ajuda
Pelo menos uma frase
Denomine o que sinto
Antes que o tempo acabe.

Estou escutando muito
O que vários gostariam de ouvir
Mas a palavra que me salva
De tanto procurar, desisti.

Quem sabe um dia volte a ver
Meu horizonte limpo e claro
Só espero não pagar
Um preço muito caro.


JUAN PATRICK

segunda-feira, 22 de junho de 2009

AGENTE NÃO SE VÊ

Não posso dizer que irei te esperar
Não sei até aonde essa viagem vai dar
Tentei por varias vezes lê revelar
Dos sonhos mais lindos que se possa sonhar
Queria apenas por um instante de abraçar
E de tudo calmamente te falar.

Mostra que eu não errei em te querer
Mostra que você agora deve me entender
O barulho pode até lê assustar mais veja você
Isso é o vento que vem nos dizer
Que a vida não é apenas o que agente consegue vê
Ainda há muita vida pra viver.

A tanta coisa pra gente sentir
Á tanto medo escondido por ai
Há tempos que o tempo passa e eu não percebi
O silencio gritou por mim, mas não pude ouvir,
Por outro caminho não sei andar a não ser por aqui
Já falei e ouvi de tudo, mas difícil é saber se lê vi.

Você não vê como tudo passa a cada momento
Eu não consigo pára de pensar nem um segundo
As flores secam no jardim velho e sujo
Os segredos são farsas e sem sentido
A vida não me deixar viver sem esse desejo
O vento é forte, o mar é feroz e amor é ardo.

Você não soube me entender só quis brincar de ser criança
Que nem num filme ou propaganda eleitoral propagando esperança
Mas o preço disso é caro, e arte de tudo é apenas a ilusão,
Dos caminhos que o universo nos oferece o mais difícil é o da paixão.

Á JUAN PATRICK

Talvez o que eu queira aqui dizer
Não possa lhe corresponder
Talvez o que eu pense de nada sirva
Mas mesmo assim sei que você sempre me escuta.

Hoje você sabe que de tudo aconteceu
E que muitas das cosias agente já esqueceu
Mas eu não podia esquecer
De lhe agradecer.

Por sempre esta perto nos momentos
Em que eu pareço desmotivado.

Hoje deixe que sua mente se abra
E coloque o pé na estrada
É preciso mais do que fé
A vida não parece ser o que é.

Os sonhos podem até ser os mesmos
Mas nós a cada dia, somos outros
Veja que quem quer saber de tudo
Muitas vezes é preciso dá uma de mudo.

Quem sempre quer enxergar de outra forma
Ás vezes se vê feito um cego
Mas parabéns por sei lá o quê,
Difícil saber que se isso é viver ou morrer.


Escrevi isso para meu grande amigo Juan Patrick, no dia de seu aniversario 21/06/2009. Uma pequena homenagen, a um grande homem...!!!

domingo, 21 de junho de 2009

OUTRA VEZ

Talvez nem o abismo me socorra
Nem o céu desabe,
Talvez o mal me ocorra
Porque se é o fim ninguém sabe
Espero que o silêncio não morra
E que o medo se acabe.

Ando sobre espinhos
Sem ter sangue pra sangrar
Ando por vários caminhos
Que eu não sei aonde vai dar
Quem sabe numa noite de carinhos
A luz de velas em pleno mar.

Perdi as datas das humilhações
Somei as vezes que falei
Perdi as somas das desilusões
Esqueci até quantas vezes errei
Mas não culpo as emoções
Nem os sonhos que sonhei.

A vida não passa de um filme
Que passa tanto rápido como lento
A vida não é uma verdade
Como o ar, o tempo e o vento,
Nos artifícios de cada arte
Tanto perco mais muito tento.

O frio da neblina que cai
Faz-me sentir desejo
O adeus de imortal de se vai
Revela-me um pequeno segredo
E em fim tudo sai
Sem planos, sem regras, sem medo.

sábado, 20 de junho de 2009

SEM SABER DE NADA

Eu tenho meus sonhos
Diferentes dos seus
Eu vejo teus olhos
Distantes dos meus
Eu vivo com sentimentos
Sentido a falta de Deus.

Nos nunca nos amamos
Apenas viajamos sem saber
Pra onde íamos
E sem saber por que
Perdidos e sem rumos
Com tantos riscos a correr.

Não éramos fortes
Éramos apenas crianças
Loucas e inocentes
Querendo as lembranças
Bebendo vinhos ardentes
Matando aves e serpentes.

Vejo-te de lado
Calma e calada
Não dou mais posso errado
Não se perca nessa estrada
As aves esperam o momento
Para saírem em "revoada".

Os sonhos são esses
Os dias são horas passadas
Os momentos foram aqueles
Os vinhos as deixaram embriagadas
Os gritos não assustam os poucos cadáveres
Os sonhos, momentos, vinhos, gritos, são águas passadas.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

VOCÊ NÃO ME ENTENDEU

Vou rever meus vistos para o infinito
Irei passar tempo pensando no passado
Mesmo sendo uma coisa medíocre,
É bom mesmo ver e senti
Como eu ando e como você foge
Quando eu apareço e você some.

Não vamos adiantar os ponteiros
Deixe o tempo resolver nossos defeitos
Já que você sempre se escondeu,
Eu lutei sem armas com sonhos ateus
Pensei que você fosse simples
Mas é como as outras de antes.

Agora quem diz que eu estou enganado
É engano seu é garanto que deixo isso provado
Mas agora tanta faz você se desfez de mim,
Acabou com uma história, que sempre acaba assim,
Na verdade eu nem sei como teve inicio
Na verdade você sempre soube isso.

Mesmo me tendo em suas mãos
Não soube colher os frutos dessa paixão
Nem sabe o porquê dessas palavras,
Tão puras, tão sinceras, tão desprezadas,
Hoje os tempos são outros no mesmo tempo
Hoje somos dois se repartindo por dentro.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Ponto Zero

Passo muito tempo desenhando meu futuro
Esquecendo que o destino é um momento inseguro
Voltando sempre ao mesmo lugar
Sempre batendo no mesmo muro.

Vivo como um relógio
Volto sempre ao ponto zero
Como num mundo sem escolhas
Prisioneiro em algum castelo.

Como faço para párar,
De sonhar com o passado
Talvez vivendo o futuro
Eu ainda esteja atrasado.

Ouvindo canções, lendo recados,
Esperanças alimentadas, coração em pedaços,
Caminhando sozinho
Mas sempre seguindo os mesmos passos.

Agora mentir não faz a diferença
Se a diferença já não é sentida
Continuo separado
Adormecido pra vida.

No perfume das flores
No odor dos cadáveres
Pisando em superfícies planas
Mais sempre rodeado por grades.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

POR PURO MEDO

Puseram as armas na mesa
Devoraram os restos da fraqueza
Diluíram as gotas da tristeza
Nos lagos que cercam a fortaleza
Derrotaram os guardas da realeza
Neles também faltava pureza.

Foram-se em busca da nada
Lançaram-se na perigosa floresta
Gritaram para ouvirem sua alma
Perdidos estão sem noticias a dá,
Fugiram na hora “H”
Parece que foram se enganar.

Praticaram os piores erros
Elogiaram os mesmos defeitos
Que eles mesmos criticavam
Voltaram atrás do que falavam
Tudo isso só para fugir sem lutar
Só porque não tinham coragem de amar.

terça-feira, 16 de junho de 2009

POETA SONHADOR

Não fui lhe dizer o que sentia
Fui te dizer o que merecia
Meu sentimento é coisa óbvia
Nós giramos numa só órbita,
Interligados por visões
Fazendo pequenas previsões
Quem pode dizer algo agora
Quem vai nos ignorar
Eles são espectadores semanais
Vão sentir os efeitos colaterais.

Não vamos dizer o que sabemos
Nos ainda sabemos muito pouco
Eles não sabem de nada
Que situação, que vergonha,
Nos agora somos as dimensões
Dividindo outras emoções
Iremos caminhar sem caminho
Saborear os gostos do carinho
Cantaremos as mesmas canções
Repartiremos as mesmas alucinações.

Não vou te largar antes de terminar
Você pode até dizer que eu vou mudar
Mas neste mundo eu quero pra sempre morar
Neste mar vou sempre velejar
Do seu lado nunca vou chorar
Do meu lado você deve estar
Pra ver até aonde eu posso te amar
Até aonde os caminhos vão nos levar
Não iremos nunca parar
Deste sonho jamais quero acordar.

domingo, 14 de junho de 2009

SOMENTE UM DIA

Na garganta do silencio
Repousa os anseios
Espalhados por recantos
Desfigurado no medo
Loucamente
Friamente.

Nas montanhas da alma
Estão os velhos navios
Atracados e deixados
Nos altos do vazio
No possível
Não legível.

Debaixo do arco de ouro
Diz um profeta louco
Que tudo é pouco
Quando é dividido
Natural
Irracional.

Querem matar sem arma
Querem sugar sem sangue
Os medos das almas na frente
De tudo um dia foi semente
Particularmente
Virtualmente.

sábado, 13 de junho de 2009

LEIS DO NADA

Água caindo em gotas
No fio das finas navalhas,
Sombra sem sensação
Na pele da morte na paixão,
São obras abandonadas
Abandono das madrugadas,
O frio fátuo que não assusta
O demônio que o mundo expulsa
Tudo é diferente não por ser
Mas sim sem saber por quê.

Um estado em estado de decadência
Levando multidões para a falência,
Sem medir as grandes consequências
São todos medidos por emendas,
Falsos tributos tributados
Navios vazios afundados
Tudo por um perdão
Por um pouco de pão,
É preciso pedir proteção
Na mira de um canhão.

No deposito de formigas mortas
Num celeiro com celas e esporas
De uma moldura eram feitas molduras
Preocupados todos eram com tudo
Ansiosos esperavam por um futuro
Prometido e desejado
Projetado e cobiçado
Glorificado e vendido
Por mãos pregadoras
Por crenças enganadoras.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

DEPOIS DE TUDO

Talvez esteja nas sombras dos amantes
As vésperas do que mais é presente
Os frutos nascidos das puras sementes
No ultimo suspiro de um corpo demente,
Fica sem ser relembrado
O amor disfarçado
Para não ser quebrado
O laço do pecado.

Nas mais frias das noites ardentes
Um veludo planando sobre minha mente
Deixando-me com sorrisos transparentes
Lembro-me do vinho no cálice fulgente,
Repousa os dragões da madrugada
Despertam os gritos da esperança
Descansa o rei depois de sua cavalgada
E sonha de quando era criança.

Na solidão dentre a multidão
É lançado um arco para a escuridão
Sem ter rota, sem ter direção,
Na sombra das pegadas da paixão,
Na loucura da vida sem viver
No medo de um dia reviver
No amplo vazio dos que vem dizer
Na frente do espelho sem se ver.

domingo, 7 de junho de 2009

NÃO SE PODE EVITAR

Não ouve medo que resistisse
Mas alguém me disse que eu partisse
Pois vinha uma nuvem, com raios e trovões,
Era noite, era o dia dos dragões,
Fazerem sua refeição
Fui rápido em outra direção
Mas era tarde
Não podia evitar.

No deserto ao mesmo tempo
Moviam-se montanhas com outro sentido
E os sultões pediam perdão
Todos ilhados, sem ter proteção,
No silencio alguns brincavam de ódio
Outros admiravam o vazio
Sem ter medo de morrer
Sem ter nada pra defender
Sem fazer por querer
Lutam cegos pelo poder.

E tudo termina meio louco
Quase com sentido
Ou apenas pode ser esquecida
A água é glorificada pelos viajantes
Todos eternos amantes
De quem sabe lá o que,
Nem o pra quê,
Sultões ou vulcões
Serras ou peões,
Tudo normal
Um grito trivial.

sábado, 6 de junho de 2009

NO SANTUÁRIO

Estou sentado em meu trono
perdido num mundo sem dono
me transformando dentro deste santuário
onde lembro dos meus primeiros pecados.

Olho para o lado e vejo a tristeza
olho para mim e encontro a fraqueza
pois não existe mais minha fortaleza
distante de mim vive a certeza.

Vejo o meu reino cair
vejo o inferno subir
ouço sons parecidos com gritos
ouço o choro para os soldados perdidos.

Minhas preces são feitas sobre o nada
meu trono flutua sobre o tempo
e com tudo isso me perdi nessa vida
levei apenas a dor e o contentamento.

Hoje vejo que tudo esta normal
não tenho mais sossego, ta tudo irracional
percebi que foi inútil falar
e o rei deixou seu trono só para poder amar.

Destino que se imagina

Eu hei de ver suas idéias mudarem
Mudarei meu jeito de ser
Ate que você possa decidir
Vale-se apenas enlouquecer,
Espero ansioso
Impaciente e calado
Navegando sem destino
Nesse mar gelado.

Fico ausente.
Quando mais preciso de mim
Falo com loucos e espíritos
Enterrados em meu jardim,
Um cemitério de almas
Parque de diversões
Tudo isso fica igual
Quando se fecham os portões.

O começo do fim
Fica perto, do outro lado,
Mais perto do que se imagina
Portanto: cuidado,
As pessoas andando
Caminhando sem rumo
Todos perdidas no tempo
Caídos num poço sem fundo.

Verdade somada ao engano
Duvidas relativa às aparências,
Ficaremos juntos quem sabe
No ato da coincidência,
Espelhos escuros
Vidro fume,
Transparência existe
Bem longe de você.

Festas comemorativas
Estudante da mesma causa
Livros escritos à mão
Tudo foge tudo passa,
Pode ser que fale
Pode ser que minta
Só não embarque nesse trem
Que lê tira a própria vida.


JUAN PATRICK.

RELATIVO

Sinto-me como uma pena a voar
Perdido num mundo que não da pra sonhar
Dizendo palavras repetidas no ar
Andando sem rumo sem ter como andar

É triste como isso tente a continuar
A dor no meu peito me condena a rezar
A angustia em minha alma não me deixa respirar
É tão profunda escuridão que eu não posso enxergar.

Dizem-me que sou apenas uma arte
Que não tem sentido em nenhuma parte
Olhando para o medo e com medo da verdade
Tentando mudar um essa humanidade.

Fala-me que não devo falar do mundo
Ouço-me gritar em meu sentimento
Ando hoje e sempre para o mesmo rumo
Sem alma sem medo, sem amor e sem futuro.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

SONETO VERDADE

No alto dos montes seguros
A voz da ansiedade reclama do silencio
Entre as folhas e as flores dos recantos
Sobrevivi a ultima prece do lamento.

Anda por entre os destroços
O maior dos meus pecados
Que se protege das feras incandescentes
Que esperam as primeiras sementes.

E no lugar mais obvio de esconderijo
Reflete a luz da imaturidade
Que a muitos parece ser a única verdade.

E na distancia entre o medo e a dor
É fincada nas paredes de algum lugar
A grandeza e o significado de amar.

Em seu lugar

Veja só, esta chovendo,
Como no inverno faz frio
Congelado no tempo
Vendo o horizonte vazio,
Vejo em cada gota
Imagens repetidas
As mesmas que vejo em sonhos
As imagens da partida.

Essa água já não molha,
Na verdade nem a sinto em mim
Como um ser abstrato
Vivo sem saber o meu fim,
A chuva vem lenta
Disfarçando minha lagrima
Quem insiste em cair dos meus olhos
Vindo do meio do nada.

Quem sabe um dia
Essa chuva inteira passe
Levando consigo minhas lagrimas
Que correm em minha face,
Talvez também leve contigo,
Essa ânsia de viver
Deixe-me só as lembranças
Que me façam padecer.

Vejo só: acordei com o dia claro
Já não acordo assustado
Conseguir sonhar que você
Sempre esteve ao meu lado,
O que resta é esperar
A noite novamente chegar
Pra dormir e torcer,
Que tudo fique em seu lugar.


Juan Patrick.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

VAI ACABAR

Eles dizem que para você comprar
Eles mudam de lugar até quem não quer
É assim viver na modernização
É assim essa globalização.

Quem pode dizer que eles estão errados?
Quem vai lutar sem praticar os pecados?
Eu não digo que isso tudo vai mudar
Eu vejo é que isso vai lago é acabar.

No mundo são programas e leis
Na crença são mortos os fiéis,
E nem mais um dia vai nascer
E mais alguém ira morrer.

Ouvi dizer que a salvação
Ouvi falar que era enganação
Então não há em quem acreditar
Então é melhor tudo isso mudar.

terça-feira, 2 de junho de 2009

HORIZONTE ESCURO

Uma fumaça escurece o horizonte
Um raio der repente separa
O vento e a fonte da eternidade
Um sonho de uma madrugada,
E quem pode dizer que viveu
E vem alguém dizer que morreu
Caem todos num recanto
Ninguém vai dizer que esqueceu.

É tudo tão rápido como a luz
É tão preciso para quem produz
Não sabemos como parar
Não podemos querer mudar
Vamos um dia nadar
Sem saber voar
Fomos tudo que fizemos
Fizemos tudo o que somos.

Foi enfim o ultimo guerreiro
Que nunca abandonou seu exercito
Que nunca agrediu o silencio
Foi sozinho em busca do paraíso,
E isso mostra como tudo é nada
Nada é apenas o que sobrou
Nada será o tudo que nos restou
E tudo agora, parece que mudou.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

A VONTADE

Já que os códigos não são decifrados
Não adianta procurar água no deserto
Não é preciso dizer que é manipulado
Isso já é de longe bem notado
É tudo como um vôo sem destino
E nada que ninguém já tenha dito
Mas isso é tão raro de se ver
Mas é obrigatório fazer.

Não é a morte que muda tudo
É o tudo que completa a morte,
Não foi visto o rei do passado
Mas tudo vive, em alguma parte,
Sei que é inútil saber
Mas é hora de rever
O que sempre foi escondido
O que antes era tão esperado,
Agora somos simples sem sentir
Um raio novamente tende a cair.

Não é pra entender mesmo
Eles não vão voar sem um motivo
Eu não vou escrever o mesmo livro
Nós não vamos andar sem um motor,
É raro mais é caro
É uma historia sem sentido
Não digo que sei o que aconteceu
De repente olhei para o céu
E vi que estava, sozinho ao léu.

Minhas Feridas

Hoje eu acordei
Encharcado de suor,
Sonhei que estava voando
Em um barco sem motor.
Levantei-me até mais cedo
Com medo de enfrentar
Esses monstros que me rodeiam
E cercam esse lugar.

Tenho medo de sair
E enfrentar essas ruas
Elas falam muitas coisas
Muitas coisas absurdas,
E o prazer não me satisfaz
Pois não enxergo o rosto
De uma pessoa que finge não estar
No mais profundo do poço.

Falando a verdade,
Escutei muitas mentiras
Agora minto pra mim mesmo
Tento não reabrir minhas feridas,
E o chão tenta nos engolir
Ele é feito de lama
Isso faz parte do sonho
De um mortal que ama.

Hoje o que me resta
É a tela do computador
Escutando musicas estranha
Vendo fotos de um velho amor,
E o fim do mundo
Não é bem o fim
Na verdade é o começo
A solução pra mim.

Feche os olhos e tome fôlego
Preparados pra mergulhar?
Vamos ver quem merece viver
Quem tem força pra nadar,
Se for por isso,então tudo bem
Isso tudo é normal
Já que a vida é bela
Com um termino fatal.


JUAN PATRICK