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sábado, 13 de outubro de 2012

Como é bom gostar de alguém assim.


Realmente é bom gostar de alguém
É gostoso sentir o perfume, tocar a pele, acariciar o rosto da amada.
Fazer um carinho na orelha, ou um sussurro ao ouvido.

Um beijo. Mas, não um beijo qualquer. Um beijo apaixonado, verdadeiro, de tirar o fôlego.
É bom estar gostando de alguém assim.
As horas passam. Os corações batem quase que em sincronia, um com o outro.

Realmente é bom saber que estamos amando (ou apenas nos iludindo por um tempo)
É tão gostoso acordar e correr para o celular, ver se a pessoa amada já mandou uma mensagem de bom dia. E se não mandou ainda, é melhor ainda ser o primeiro a fazer isso. 

As carícias, as conversas, as brigas, as tapas, as alegrias, as tristezas, as agonias, as manias, as brincadeiras, as descobertas e as maluquices. Tudo isso tem um sabor diferente, se acontece entre dois amantes.

Os beijos, os abraços, os cheiros, os cafunés, os conselhos, os ciúmes, os medos, os desejos, os cuidados, os momentos e os prazeres. Tudo é bem diferente quando se ama.

Como é bom gostar de alguém assim.
Como é bom ser feliz (ainda que seja breve, ou não.)

Ruim mesmo, é a saudade.
 Que afoga os desejos num oceano de lágrimas.
Que destrói os sonhos ao acordar.
 Que sufoca, agride.

Saudades e ciúmes
   é o preço que se paga por amar.


José Borges Neto.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Se eu pudesse.

Blog do zé neto
Se eu pudesse. Há, se eu pudesse
quem sabe uma apenas uma vez na vida,
sentir o gosto da tua boca na minha
e colar meu corpo ao teu.

Se eu pudesse te olhar nos olhos
e te dizer tudo que me atormenta,
se eu pudesse, seria feliz.

Se eu pudesse rir das tuas brincadeiras,
sem chorar em silêncio algum tempo depois.
Há, se eu pudesse.
Navegaria por teus lábios,
que são tão belos como um casal de pássaros.

Se eu soubesse, tocaria nossa música preferida ao piano, 
só para nós dois, e viraríamos a noite, ao vinho e aos beijos.

Se eu pudesse segurar tua mão sempre,
você não se perderia sozinho olhando o horizonte,
eu estaria contigo, de mãos dadas. atravessaríamos oceanos.
se eu pudesse te refletir minha alma
você viria o quanto estou triste... cansado.
mas, meu amor por ti é tão grande
que não me importa a dor,
guardo meu silêncio e repouso meu desejo.

Vejo-te em fotografias, e se eu pudesse, trazia aquele tempo de volta.
Eu não mudaria nada, viveria tudo outra vez, 
pois, tú estavas comigo,
e pra mim, isso já bastava...

Se eu pudesse, meu amor,
gritaria nosso nome pra todo o universo ouvir
te cobria de beijos, abraços, xeros, carinhos e tudo que se possa imaginar...

Se eu pudesse, ou se por acaso, eu sonhasse contigo essa noite,
queria um sonho estilo "restaurante reservado."
Único e exclusivamente para o nosso amor.

Se eu pudesse te falar de paixão
diria que por ti sinto um desejo desesperado
uma loucura enorme, um desejo que de tão grande
seja a ser quase que imortal.

É meu amor, mesmo que eu morra, que eu sofra, que eu enlouqueça,
se eu pudesse, mas se eu pudesse mesmo, 
Diria-te: Te amo!!!

José Borges Neto.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Maldita Saudade.


Saudade, ê saudade...
Tú não me abandonas, prende-me em teus braços
Abraça-me forte, tira-me o ar.
Ô Saudade, que machuca minha alma
Que estraçalha meus sonhos, perdoe-me, sou apenas criança.

O que mais posso sentir
Se és tú, saudade maldita, que me têm por completo. 
Detêm direitos, não concedidos, sobre mim.
O que sou eu, saudade?
Sou teu eterno escravo?
Ou teu amante, teu intimo refúgio?

Por que não procuras outro, saudade, e faz dele teu cigarro?
O fume, o sinta, o acabe, e faça-me um favor: morras com ele!

Saudade, já machucou-me tanto
 Que para mim, qualquer instante sem ti é como estar nas nuvens.
Feliz, saudade? Só pode estar, ao me ver aqui caído, feito folha morta.
Perdoe-me saudade, afasta-se de mim, e leva meu sofrimento.
Perdoe-me vida, desisti cedo demais...


Autor: José Borges Neto

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Dor e Mentira.


Quem é você que me chama na esquina
Estende os braços pedindo um minuto de atenção?
Não conheço sua vida, não sei o que você faz.
Por isso, não me peça conselhos irmão,
Hoje não tenho favores a cumprir
Deus já tirou de mim o que de bom havia
Hoje não me peça favores, só tenho lágrimas aqui.

Quem é você que se olha nesse retrovisor
Quem pensa que eu sou?
Não posso salvar tua alma, sou um déspota.
O mundo me forjou na dor e na mentira
O que será de você se andar comigo por ai?
Irão falar dos nossos beijos e abraços
E não quero meu nome junto ao teu.
Você é sujo demais pra minha sujeira.

No meu caminho não quero te encontrar novamente
Faça-me esse favor, não me encontre mais.
Não me acene mais noutras esquinas.
Finja que sou um demônio de asas passando rápido por ti.
Quem é você querida? Por que não foge?
O mundo lhe espera, não espere por mim.
Não espere meu perdão, meu favor, ou meu sorriso.
Sou um céu de lágrimas e dores, infinito, eterno...

José Borges Neto.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Juízo Final.




É, meu filho. Chegamos ao fim do mundo.
Hoje celebramos nossa decadência.
Sente-se ao meu lado, quero lhe dizer algumas coisas
Sobre o que os anjos irão te perguntar.
Sei que você ainda não sabe o que está acontecendo
Mas é assim mesmo, o fim do mundo chegou.
Só preciso de um pouco do teu sangue
Quero banhar meu corpo nele, antes de você partir.

Você é especial criança...não percebeu isso ainda?
Pois é meu amor, preciso te falar algumas coisas:
Lembra da noite que te acalmei com uma história infantil?
Então, aquela história não existia.
Não existe história com final feliz.
O mundo que vivemos é mal demais pra isso.

Então, amor. O que você vai fazer depois que amanhecer
E os anjos descerem para te buscar?
Será que você vai lembrar-se de mim?
Eu ainda quero de dizer algumas coisas,
Não me deixe falando sozinho, é ruim.
Sei que você ainda é jovem, tem muito que aprender,
Mas o fim do mundo chegou e precisamos nos dividir.
Mas se você conhece a vida, sabe que não temos tempo a perder.

Morra agora, comigo. Ou viva no céu pra sempre.
Escolha agora qual caminho você irá seguir,
O ônibus já está na parada esperando por mim,
Se você não for, tudo bem vou lhe entender.
Mas ouça, não confie em ninguém que queira lhe convencer.
Eu ainda levarei comigo tuas lembranças,
E lembrarei o teu olhar, junto com teu sorriso.
É criança, precisamos crescer.


terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Noite.



Noite adentro, o silêncio na cidade
do lado um copo de bebida quase cheio
acima, um céu de dúvidas e desejos.

Na esquina da frente, um guarda
tenta nos proteger
dos nossos irmãos.

Irmãos esquecidos, que não queremos ter
irmãos mal vestidos
que não tem o que comer.

Noite calma, tudo igual a anterior;
ouro nas sacadas
vergonha a se perder.

Amizades e entrigas
paixão e prazer,
quem fala mais alto é a noite
que nos deixa adormecer.


José Borges Neto.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O que agente realmente quer.



Nesta noite calma quero te escrever

E declarar meus pensamentos

Através de um simples poema.

Quero te lembrar dos nossos sonhos

Nossos maiores desejos

E te falar dos meus planos.


Quero te contar ao ouvido

Meus maiores medos,

Minhas mais tristes contradições.

Quero te acordar depois

Com um beijo, um abraço, um prazer.

Só espero que não minta

Quando for me responder;


Será que agente sabe

O que agente realmente quer?

Ou será que queremos apenas

Um copo de bebida, um poema qualquer?


Nessa noite peguei o violão

Junto com algumas ideias surreais

Misturando tudo em um copo

Bebi calmamente, e tudo suou calmo demais.

Lembrei-me dos nossos planos de mudar o mundo

E vi que ate agora nada fizemos de verdade.


E que os deuses me perdoem

Por toda minha falta de fé,

E que a chuva que se aproxima

Lave minha alma esta noite,

Leve pelo ralo tudo que não importa

Só deixe aquilo que mais me faz bem: Você.


José Borges Neto.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Não me diga que devo te esquecer.


Eu sei que sou capaz

De fazer tudo o que você quer

Faço sempre mesmo sem você pedir,

Só não me diga que devo te esquecer

Não sou tão forte assim,

Afinal, ainda sou um homem,

De carne e osso, cabeça, braços e pés.

Sou tão normal quanto um dia

Mas nem tão belo assim,

Sou tão igual aos outros

Só que muito diferente de mim.

Sou uma cabeça perdida

Naufragada em um mundo submerso, sem fim.

Eu sei que sou capaz

De fazer você acreditar no que só eu sei.

Mas não sei se é preciso eu ir tão longe

E depois você não me entender.

Os sinais podem ser difíceis

De interpretar, estou na sua frente,

E você ainda não conseguiu me notar.

Meus braços são de última hora

O teu melhor abrigo

Meu corpo te aquece nas noites frias

De intensa aproximação,

Meus pés já te guiaram quando você mais precisou.

Não sou apenas mais um

Nesse teu mundinho recheado

De bobeiras, bobagens e diversão,

Sou apenas aquele que te ama

Que te adora e que te quer.

Sou capaz de atravessar o oceano

E aprender a calcular

Quantos graus têm um ângulo

E por qual ângulo você me ver?

Faltam mais respostas do que mentiras

Entre tudo o que já foi escrito

Mas ninguém muda de razão

Apenas por que outro disse ser errado.

Temos tantas opções

Tantos caminhos a seguir.

Não importa que não tenha brilho

Nem toda arte é poesia

Não precisa rimar.

A vida da gente é assim mesmo

Dias de alegria, e dias para chorar.

Sou capaz de satisfazer teus desejos

Mas não me peça pra te deixar.


José Borges Neto.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Insatisfação


De repente agente se encontra

e fazemos uma cena qualquer,

um aberto de mão, um abraço

uma conversa rápida sem outras intenções.

Um olhar de insatisfação de um lado

no outro, o desejo de partir

e a saudade do ontem despedaçando a alma.


Nós dois, covardes demais para sermos heróis.

Crianças de outrora e de hoje também.

Perdidos dentro de um mundo

Que não nos cabe.

Órfãos de carinhos trocados

E de noites enluaradas.

Dois corpos, dois braços

Quatro pernas, dois corações

Duas vidas e várias lembranças.

Algumas alegrias e inúmeras tristezas.

Assim somos.

Apenas eu sinto a dor da nossa distância

Somente eu que há muito não me reconheço

Sei o quanto é ruim viver longe de seu abraço

Do seu corpo mais que gostoso

Do teu beijo mais que adocicado

E do teu carinho, que era meu único abrigo.




José Borges Neto.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Nunca mais, apenas.


Nunca mais sentei ao teu lado
E joguei conversa fora
Nem tive o prazer de me deitar junto a ti
E viajar pelo teu corpo, que é perfeito.
Nunca mais acordei ouvindo você me chamar
À tarde não fui te ver, nem você veio.
Quando anoitece, não estamos mais juntos
Discutindo como foi o dia.
Nunca mais reclamei dos teus modos
Nem fiquei feliz em te ver chorar
Para logo depois você se debruçar sobre o meu ombro.

Nunca mais fomos à aula
Aprender o que já tínhamos descoberto na noite passada
Em uma de nossas deliciosas aventuras.
Nunca mais ouvi você reclamar suas dores
Nem suas dúvidas, que tiravam o nosso sono.
Nunca mais fomos os mesmos
Que outro dia disseram não a tudo e a todos.
Não posso te abraçar, nem sentir a essência do teu corpo
Juntamente com a paz da tua alma, nunca mais.

E você, onde estará agora?
Tenho a única certeza; distante, muito distante de mim.
Nunca mais escrevi teu nome em minhas mãos
Nem roubei um beijo enquanto você dormia
E muito menos posso ficar horas te olhando dormir
Como uma criança, um anjo que me guardava.
Nunca mais pude dizer o quanto te amava
E acho que nunca disse,
Nem te escrevi um poema
Você também nunca mais me escreveu.
Nunca mais fomos felizes.
Não canto mais nossa musica preferida
Nem li mais nosso livro preferido
Nunca mais, apenas.

José Borges Neto.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Ainda Lembro




Lembro dos sonhos, conversas, desejos.

Dos olhares, promessas, confeições.

Dos sorrisos, da inocência e dos beijos.

De uma vida, e de dois corações.


Lembro das datas, das festas, das noites.

Da amizade, da confiança, dos laços.

E da vontade que sempre eu sentia.

De sempre querer voltar pros teus abraços.


Lembro das lágrimas, da escuridão e do medo.

Da solidão, do frio e da dor.

Do sofrimento, de cada momento.

Que eu passei longe do teu calor.


Lembro do toque, do gosto e de tudo.

Que esse amor já me fez passar.

Mais vez por outra eu ainda esqueço.

Como é que eu faço pra você me amar.


Juan Patrick

domingo, 14 de agosto de 2011

Divino escrito.



Boa hora para escrever
Quando todos estão dormindo
Quando todos estão tentando
E quando ninguém pode nos ver.

Não quero fugir do tema
Mas, aprendi não rotular
Meus amigos covardes
Que se esconderam de mim
Mas, tudo bem.
Talvez seja assim mesmo
Voltar ao inicio
E reescrever, não apagando
O que já foi dito, mas sim
Escrevendo algo novo por cima
Deixando tudo misturado.
E depois, voltar de novo
E escrever, escrever, até que
Acabe-se toda a tinta, todo o papel.

Escrever meu amor. Sim, escrever.
E você porque não escreve?
Tens medo do que és?
Não precisa ser no bom português
Basta apenas escrever, e voltar.
Voltar, ainda que tarde.
Mas é preciso
É quase divino.


José Borges Neto

Simplesmente você...


Sem mais demora
Já é tempo, chegou a hora
De abrir os olhos
Jogar tudo pra fora
E deixar o medo de lado.
Assim como o passado
Que ficará mesmo para trás.

Não mais cair naquela
E voltar atrás, não.
É seguir andando
Com calma, com tudo
E levar na mala somente
Aquilo que me faz bem.
Deixar os fracos pelo caminho
E se preciso for, seguir sem ninguém.

É hora. Não ontem.
É hoje. Não amanhã.
É agora. Muito bem
É assim que deve ser
Eu apenas escrevendo
E você, simplesmente você.
Você, imaginação perfeita
Delírio mais que necessário
Paixão mais que precisa...


José Borges Neto

sábado, 13 de agosto de 2011

O desejo e a razão




Cada passo que se da

É preciso ter cuidado

Pois você pode não notar

Que o perigo mora ao lado

Esperando você tropessar


Existem sempre dois caminhos

O que nos leva a duvidar

Qual será nosso destino?

Onde será que vamos parar?

Tudo depende das escolhas

Que você decide tomar.


Pergunte a si mesmo

E depois tome sua decisão

À sempre duas alternativas

À sempre o desejo e a razão

Faça suas escolhas com sinceridade

Siga sempre seu coração.


Juan Patrick

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Navegantes



Sou o teu poeta
O teu amigo sonhador
Que naveguei por muitos mares
A procura de um porto seguro
Nem que fosse para lembrar
Dos tempos em que navegávamos
Em busca de um pouco de amor,

E se hoje o tempo já passou
Nem parece, pois quase nada mudou.
Continuamos desbravando oceanos
Contornando paralelos, meridianos
ferozes,
A única diferença é a distância
Que existe entre nós.
Hoje cada um no seu barco
Não fazendo, mas seguindo nossos destinos.
Apenas duas almas. E tantas que já se foram,
Parecem nunca nos deixar.

Para cada lado que olho
Veja a solidão de braços com a esperança
De que haja um juízo final
Só assim veremos nossos versos que já se foram
E nossas tantas canções entoadas por ai,
O que nos resta ainda é mistério
Mas deve ser melhor do que isso tudo aqui.

Se não temos paz, a vida passa sufocada,
Abreviada por céticos e descrentes demais
Na força do amor, e nas forças ocasionais.
Pra mim, não interessa o que se falam,
Só me interessa o que se faz.
Por isso me faço presente nos teus cuidados
Ancorado nesse teu cais, que me abastece,
Que de tudo me faz bem.
Por isso teu sorriso já basta.
E te vejo partindo, acenando teu chapéu,
Assim deixando sem mesmo saber
Para trás um naufrago amor.

José Borges Neto.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Contradição.



Todo o novo é bom
Não engorda e nem faz mal
Não agride não se deprime
Nem te espanta no final.

Toda verdade é pura
Não geme nem se contradiz
Não mata não se muda
Nem se escapa por um triz.

Todos os sonhos são belos
Não produzem dor nem prazer
Não são lá grandes comédias
Nem tão poucos sem querer.

Toda paixão é vida
Não eterna e nem amor
Não existe a primavera
Nem um falso beija-flor.


José Borges Neto.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Tudo que é agora.



Longe de tudo que eu imaginava ser eterno
Acompanhado apenas da minha solidão
Releio poemas e refaço sonhos,
Mesmo sabendo que outro tempo virá
E que tudo que é agora
Amanhã outra história será.

Revejo meus passos errados
Deixo os certos de lado.
Vou sozinho por um caminho
Que não me leva a lugar nenhum.
Vou atrás do impossível de cara limpa
Jogando contra o tempo: três, dois, um.

Olho pelo retrovisor na minha testa
E vejo os destroços do presente
E tantos amigos perdidos
Em busca de um paraíso tridimensional.
Ouço vozes rocas e sedentas
Que nunca se afinam no final.

E pela janela é tão bonito o show
Que nem se percebem as terceiras intenções.
Por trás de cada sorriso, falso e fingido
Há sempre um estereotipado, por pura encenação
Insinuando verdades e criando fantasias
Aumentando a síndrome da alienação.

Longe de tudo, e tudo longe
De quem partiu pra não mais voltar,
Do lado da saudade eterna
E da lembrança que não pára de gritar.
Longe de todos, e todos bem longe
Bem perto de qualquer lugar.



José Borges Neto.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sem coração.



Transito total
Na cidade de papel,
Em esquinas
Longas filas
E fortes luzes de hotel.

Consumo exagerado
Multiplas opções.
Carros e pessoas
Sem peças
Nem corações.

Gritos sem pausa
Entre mil sensações,
Jogos de poderes
Com deveres
Mas sem soluções.

Mercado de almas
Sem cores nem sabor,
Lembranças vendidas
Talvez esquecidas
Pelo ócio ou pela dor.


José borges neto.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Qualquer preço.



O sistema nos separa
Quando tenta nos unir,
Mudaram nosso endereço
Sem perguntar se queríamos
Acabam com nossos sonhos
Invade-nos sem pedir.

Muda nossa vida
Nossa rua, nosso endereço.
Só não muda o mundo
Que hoje vale qualquer preço.

Somos peças perdidas
De um jogo ultrapassado.
Pedacinhos de ninguém
Sem ninguém interessado.


José Borges Neto.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Essencial.



Sabe aquele teu cheiro
Gostoso, forte e suado?
Está fixado em mim
Como o teu rosto tatuado
E como aquele teu olhar.
Está sempre me acordando
Fazendo-me delirar.
E quando penso em te esquecer
Ele me faz parar.

Que loucura...
Nunca vi nada assim
Tão forte, tão cego, audacioso
Que se não fosse o mundo lá fora
Ele já estaria por aí.

(Que loucura! Senti teu perfume agora, e ele com certeza
Completou o poema. Que pena, os leitores nem poderão senti-lo.
(E vão dizer que sou louco, que seja louco.)

Teu cheiro me excita me condena
E só mesmo o tempo me acalma, e me faz acreditar
Que ainda existe amor.
Mas nada que eu faça vai te trazer aqui
Talvez o máximo que eu consiga
É aumentar minha dor.

Apesar disso, me contento com teu cheiro
Junto a outras lembranças, como;
A tua voz (que é música para os meus ouvidos),
O brilho dos teus olhos (que acredito ser a luz no fim do túnel),
A suavidade dos teus lábios (que me deixam sem palavras)
E as curvas do teu corpo (que me levam a extrema loucura)
E com tantas lembranças
Acabo esquecendo algumas...


José Borges Neto.

domingo, 30 de janeiro de 2011

O Amor em Nos Dois.



Que o tempo não nos deixe no passado

Que ele não nos esqueça

Pois espero que a nossa história

Da nossa mente não desapareça.


Que o passado não envelheça

Que a luz nunca acabe

Pois hoje agente está feliz

O amanha nunca se sabe.


Vivemos por muito tempo

Mais não deixe nada pra depois

Se sozinho eu só conheci a dor

Quem sabe eu encontre o amor em nos dois.



Juan Patrick.