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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Em busca de almas...

A vida me fez entender, ou melhor, o tempo é quem faz as coisas por aqui.
O tempo me ensinou que a vida nem sempre deve ser levada tanto a sério
O melhor mesmo é brincar, curtir os momentos e entender que só importa senti.
Senti como os momentos são importantes, são precisos para nosso mistério.
O mistério da vida, do viver, os mistérios dos sonhos que me fazem sorrir.
Os sorrisos que me deixam alegre, mas apenas é uma alegria interna sem critério
Ser crítico me faz ser estúpido para os tolos, ser tolo pra mim é uma estupidez.


Celebro meu dia em uma taça com medo e raiva, encanto minha morte com doces e flores
Não nego os enganos que me fazem de outrora
Não entendo os entendidos como pensam que não entendem a si mesmo.

Não a regras nas palavras, as palavras nos regem, somos parasitas em busca de almas.
Somos sombras velhas e cansadas, calmas.
Sou o que me ergo e me mostro.
Não mostro nada, apenas me vêem por acaso.
Por acaso eu quis escrever, quis rimar
Quis viver, quis amar
Não me amaram.
Que tolo.
Amei...

Assim os tempos vão, e os tempos vêm, e sempre estarei aqui ou certo ou errado não vou partir
O melhor do tudo é sempre o final
Quando agente entende que esperou o tempo todo por nada. Isso é mortal.
Quando agente acha que quer, e não quer mais saber de nada
O nada entra em nossa vida, mexe com o nosso tudo
Rouba o nosso pouco, sacrifica o nosso nada.

A vida me diz que a vontade de ser fiel é maior do que a de ser infiel
Eu digo que a vida não sabe como andar sem sua cadeira de rodas. O tempo.
Com o tempo tudo é possível.
Porém. O impossível nunca acontece.
Se algo é algo, tempo é tempo, vida é vida
Tudo é tudo, sentimento e sentimento, partida é partida.

Adeus meu Deus de momentos tristes, perdoai quem não soube lhe ter em momentos bons
Amei os vossos filhos e malditos
Que amam os versos. Odeiam os sons.
Meu Deus de mentira não minta quando fores à hora de partir,
Eu quero uma viagem, e quero saiba pra onde posso ir...

José Borges.

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