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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Palpite meu.

Se você acha que não é assim
Pare de pensar em como continuar
Se já sabe como será o fim
Pare de adivinhar o que ninguém sabe
Você também sabe tão pouco sobre mim.

Olhe, veja o céu
É um céu rajado de estrelas
Pequenas, cercadas pela escuridão
Olhe, veja aquela sou eu.

Arrisque um palpite sobre o que quero dizer
Pense em qualquer coisa, num avião
Ou num velho fogão a lenha
Pense em como é difícil de entender.

Se você acha que isso não é normal
Vá mais a frente, na loja da esquina
Estão anunciando liquidação
E você pode até sair na capa do jornal.

Olhe, sinto o ar que passa nesse momento
Escute o som do vento, da música do tempo
Sinta como esse momento já passou
E que as lembranças são águas passadas
E as poesias são letras aglomeradas
Num lenço que alguém usou...e jogou.

José Borges.

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