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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Imprevisto.

Pra quê falar de amor
Quando não se ama
Pra quê cantar com fervor
Se ninguém escuta
Pra quê enganar a dor
Se ela tanto machuca?

O dia não diz tudo
A noite ainda é certa
O vento passa rápido
O silencio calado
O som ecoado
O tempo parado
O amor rasgado
O sangue derramado
O corpo empurrado
O medo passado
O ódio agregado
O nada provado.


José Borges.

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