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quinta-feira, 2 de julho de 2009

POR ACASO

Numa ilha de sonhos e de ilusões
Em portos de lamentos e seduções
Digo que você não ouviu minhas explicações
Falta pouco para grandes transformações
Sobram motivos para tantas informações
Restam suspiros e pessoas nas retenções
Todos procurando mares de contestações.

Procurando quem sabe saber de algo
Morrer por um caso por acaso
Se perder no mesmo local exato
Andar sem rumo com muito cuidado
A angústia humilha o tempo calado
A flor deixa seu perfume exalado
No ódio daquele amor negado.

Na garganta do silencio que reclama
Um novo árduo conjunto de palavras sobre nada
No recanto do medo que proclama
A lei do vento que não pára
O orgulho exposto na última jogada
Na voz que não disse quase nada
Ficas aqui, minha ultima caminhada.

Não tenho mais o que lhe escrever
Parece que você não quis me ver
Os ventos não vão nos entender
As ilhas agora vão desaparecer
Explicações isso é inútil fazer
Pra que informações sem ninguém saber
Na angústia certeza não adianta ter
Sobre amor hoje não tenho nada pra dizer.

3 comentários:

  1. cada vez que leio suas poesias,mas tenho a certeza que vc é um grande gênio
    !

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  2. Talvez pq os ventos hojem soprem algo que vc naum queira entender...
    Amanhã poderá com calma rever..
    E das cinzas quem sabe resnacer ou
    Outro Amor viver.
    Pois da vida naum há nada a naum ser sonhar e viver.

    Ameiii...
    Parabéns.

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  3. José Borges! Sempre tive grande admiração por vc!
    Seu jeito humilde escondia o talento e a inteligência, pois ainda me lembro quando eras meu aluno no Peti, vc era o mais aplicado,
    o que mais participava, o menos trabalhoso...
    Sucesso pra vc! Te desejo de coração.
    Seus Poemas são belos!
    Parabéns!!Um abraço.

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