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sábado, 18 de julho de 2009

A BORDO DO SILÊNCIO

Palavras fogem de teus lábios
E me encontram em silêncio
Fluem como águas dos rios
E encontram meu peito vazio.

Teus olhos me atormentam
Nessa profunda escuridão
E vejo os cegos que passam
Sem ter nem uma direção.

Veja minha tímida lucidez
Pedindo o seu perdão
Depois pecando outra vez
Pensando que se acabou a ilusão.

Suas palavras e palavras
Não vão me ajudar
Revele as escondidas
O que há por trás do seu olhar.

Sua voz se vai
Teu olhar me atrai
E não vou te ouvi
Pois nada entendi.

Escorra sobre meu corpo
Resista às fortes tempestades
Aborde em meu porto
E encontre suas metades.

Pra quê fingir que se ama?
E fingir que não teme
Se sempre alguém reclama
Mas não assume o que sente.

Um comentário:

  1. simplismente maravilhosa!
    torço que o mais rápido possível
    você seja reconhecido tabem por pessoas
    qua possam levar seu lindo trabalho mais adiante. E no que eu poder te ajudar conta com migo...
    PARABENS!
    sua fâ nº1

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