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sexta-feira, 24 de julho de 2009

ALGO COMUM

Numa noite sem destino algum
Um viajante sem destino nenhum
Analisando os mapas um por um
Notando neles sempre algo comum.

Nas ilhas onde escondiam os tesouros
Existem os restos dos últimos guerreiros.

Guerreiros que se foram em pleno luar
Deixaram os sonhos dispersarem-se no ar
Mudaram as estrelas de lugar
Acordaram os vulcões que não podiam despertar.

Na dispersão do que era tão igual
A lava desce inundando meu quintal
Pego meus mapas e também algum jornal
Nunca se sabe quando vai ter outro juízo final.

O fim do silêncio que o medo escondia
O medo do silêncio que eu sentia.

E os caminhos terminam,
Ilhas e mais ilhas se distanciam.
E os mapas agora se diferenciam,
As chamas do fogo hoje os iluminam.

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