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sábado, 25 de julho de 2009

O PÓ QUE QUERO

Quero que se mudem os horários
Quero que atrasem os ponteiros
Acabem com os legionários
Multipliquem os prisioneiros.

Analisem letras escritas com o pó
O pó do prisioneiro que morreu só
Sem ter nem alguém que sentisse dor
Viajou no último trem a vapor.

Quero que não queiras nada de mim
Quero que tudo continue assim
Um sonho simples tipo algo ruim
Um poema e mais poemas sem fim.

Quero que me faças esquecer,
De quando me apaixonei,
Quero que apenas ao me ver
Lembre das palavras que te falei
Lembre como agente podia ser,
Das histórias que te contei,
Lembre que antes tinha muito para fazer,
Muitos sonhos que sonhei,
Pouca razão pra vender
Disso nem sei se sei.

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