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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Meu antigo manifesto.



Ao que é antigo
E que hoje é tão presente,
Ofereço um sacrifício
Entrego meu corpo, minha mente.

Ao que foi destruído
E que agora é reinventado,
Trago meus votos de repudio,
Pois o que sempre existiu
Não podes ser fabricado.

Aos deuses que eram muitos
E que hoje estão proibidos,
Peço perdão pelos meus pecados.

Aos oceanos navegados
E aos continentes descobertos,
Aos pobres escravizados
E aos fieis civilizados
Deixo aqui meu manifesto.

Viva ao passado que nasce
E a semente que morre,
Ao futuro que não chega
E ao presente que se esconde.

Ao velho estilo de viver
Que atualmente não passa de monotonia,
Dedico este último estrofe
Para que faça dele companhia.

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