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domingo, 11 de outubro de 2009

Lembranças do futuro.

Ainda recordo do passado
E de momentos que nunca foram reais
Por mais que eu não queira
Eu me lembro do que não existia
Lembro que era sonho e nada mais
E não me faça entender quem é culpado
Nem você pode culpar ninguém
Agente ficou preso nesse buraco
E ficamos aqui esperando o socorro do além.

Acho que ta na hora da gente rever
Vamos entender um pouco o vento
Quem sabe ele nos queira dizer algo
Mas agente de tão hipócrita não sabemos ouvir
Vamos parar um pouco o movimento
Deixar de lado a emoção e vamos apenas sentir
Precisamos andar de mãos dadas
Ou amanhã nenhum de nós pode estar aqui.

Ainda prevejo lembranças do futuro
E veja só, a escuridão não é bastante pra você
Que nem consegue enxergar o brilho dos meus olhos?
E tenha paciência é só o começo muito se vai ver
Agora é começaram a rolar as cabeças
Ainda a muita lagrima a se chorar
Por isso que é preciso se livrar das impurezas
Por que cada estrela tem seu lugar.

Acho que não devemos nos precipitar
Talvez as coisas sejam bem simples
Mas agente é ser humano e gosta de errar
Agente até sorrir quando chora
Agente fica sentado no banco da praça
Lendo uma droga de um jornal
Absorvendo mais idiotice mundial
Pensando que o povo sabe
Que eles também são gente irracional.

Ainda há esperança no fundo de pote
O problema é que ela é importante demais
Muitos a querem, ou preferem deixar ela lá
O que nós ainda não sabemos
É se ela poderá nos salvar
O que nós ainda não entendemos
É o que fazemos do lado de cá
O que eu ainda não sei
É se uma alma pode amar.


José Borges.

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