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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Anonimato.

Quantas vezes eu não pensei em como me calar
Mas o grito era tão preciso que não podia faltar
E sempre as semanas passavam se arrastando
Indo sem rumo na direção de algum lugar.

Por vários momentos imaginei ter encontrado um sentido
Mas a razão era tão nula que faltava até pedido
E por mais que eu sentisse o cheiro do teu perfume
Eu teria que saber que teu peito era pra mim proibido.

Feito um vulcão meu corpo ferve quando posso te ver
Mas mesmo desejando tua pele, teu suor, não posso ter
E sempre os meus olhos irão a sua direção
Vendo como seu corpo arde, sua voz me faz enfraquecer.

Nessa hora quero apenas lhe tocar com os lábios
Mas se der sentir nas minhas orelhas os seus suspiros
E sempre que sua voz me chamar eu estarei pronto
Ao teu lado não tenho medo de correr os maiores perigos.


José Borges.

Um comentário:

  1. Como já disse anteriormente,fico maravilhado de ver a juventude abrindo seus talentos,expondo sentimentos da maneira mais bela que há,poesia e amor sempre serão eternos e ternos.

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