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sábado, 13 de junho de 2009

LEIS DO NADA

Água caindo em gotas
No fio das finas navalhas,
Sombra sem sensação
Na pele da morte na paixão,
São obras abandonadas
Abandono das madrugadas,
O frio fátuo que não assusta
O demônio que o mundo expulsa
Tudo é diferente não por ser
Mas sim sem saber por quê.

Um estado em estado de decadência
Levando multidões para a falência,
Sem medir as grandes consequências
São todos medidos por emendas,
Falsos tributos tributados
Navios vazios afundados
Tudo por um perdão
Por um pouco de pão,
É preciso pedir proteção
Na mira de um canhão.

No deposito de formigas mortas
Num celeiro com celas e esporas
De uma moldura eram feitas molduras
Preocupados todos eram com tudo
Ansiosos esperavam por um futuro
Prometido e desejado
Projetado e cobiçado
Glorificado e vendido
Por mãos pregadoras
Por crenças enganadoras.

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