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domingo, 7 de junho de 2009

NÃO SE PODE EVITAR

Não ouve medo que resistisse
Mas alguém me disse que eu partisse
Pois vinha uma nuvem, com raios e trovões,
Era noite, era o dia dos dragões,
Fazerem sua refeição
Fui rápido em outra direção
Mas era tarde
Não podia evitar.

No deserto ao mesmo tempo
Moviam-se montanhas com outro sentido
E os sultões pediam perdão
Todos ilhados, sem ter proteção,
No silencio alguns brincavam de ódio
Outros admiravam o vazio
Sem ter medo de morrer
Sem ter nada pra defender
Sem fazer por querer
Lutam cegos pelo poder.

E tudo termina meio louco
Quase com sentido
Ou apenas pode ser esquecida
A água é glorificada pelos viajantes
Todos eternos amantes
De quem sabe lá o que,
Nem o pra quê,
Sultões ou vulcões
Serras ou peões,
Tudo normal
Um grito trivial.

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