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sábado, 20 de junho de 2009

SEM SABER DE NADA

Eu tenho meus sonhos
Diferentes dos seus
Eu vejo teus olhos
Distantes dos meus
Eu vivo com sentimentos
Sentido a falta de Deus.

Nos nunca nos amamos
Apenas viajamos sem saber
Pra onde íamos
E sem saber por que
Perdidos e sem rumos
Com tantos riscos a correr.

Não éramos fortes
Éramos apenas crianças
Loucas e inocentes
Querendo as lembranças
Bebendo vinhos ardentes
Matando aves e serpentes.

Vejo-te de lado
Calma e calada
Não dou mais posso errado
Não se perca nessa estrada
As aves esperam o momento
Para saírem em "revoada".

Os sonhos são esses
Os dias são horas passadas
Os momentos foram aqueles
Os vinhos as deixaram embriagadas
Os gritos não assustam os poucos cadáveres
Os sonhos, momentos, vinhos, gritos, são águas passadas.

2 comentários:

  1. cada vez que leio as poesias de vocês
    me emociono...
    vocês estam de parabens!

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  2. Simplesmente maravilhosa e comovente!!
    Adoreii uma mais linda que a outra;)

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