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sexta-feira, 12 de junho de 2009

DEPOIS DE TUDO

Talvez esteja nas sombras dos amantes
As vésperas do que mais é presente
Os frutos nascidos das puras sementes
No ultimo suspiro de um corpo demente,
Fica sem ser relembrado
O amor disfarçado
Para não ser quebrado
O laço do pecado.

Nas mais frias das noites ardentes
Um veludo planando sobre minha mente
Deixando-me com sorrisos transparentes
Lembro-me do vinho no cálice fulgente,
Repousa os dragões da madrugada
Despertam os gritos da esperança
Descansa o rei depois de sua cavalgada
E sonha de quando era criança.

Na solidão dentre a multidão
É lançado um arco para a escuridão
Sem ter rota, sem ter direção,
Na sombra das pegadas da paixão,
Na loucura da vida sem viver
No medo de um dia reviver
No amplo vazio dos que vem dizer
Na frente do espelho sem se ver.

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