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quinta-feira, 6 de maio de 2010
O silêncio.
O silêncio que tudo diz
É o barulho que lhe chateia
Por que você não percebe
Que tua bola ta cheia
E que o mundo fica esperando
Você cair na sua teia.
A voz que fica ausente
Mesmo que tímida e fraca
Não está morta,
Apenas ferida,
Não perdeu a essência
Nem desistiu da vida.
O silêncio que é semeado
Germina porque é cuidado
E cresce sempre porque é regado,
Cria galhos,
Espalha-se e floresce
E de vez enquanto é cortado.
O silêncio dá frutos
Às vezes bons
Outras vezes ruins,
E novamente as sementes
São jogados no jardim
Pra quem sabe outro silêncio
Dê inicio a outro fim...
José Borges.
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..."e se assim acontecer num repentinuo momento, como se faz acordar a noite de um sono intenso faço juros as palavras de um amigo poeta e que o silêncio que se faz nescessário seja posto em esquecimento..."
ResponderExcluirÉ claro poeta, que o silêncio eis sim o esquecimento de alguma coisa, de jáz na hora certa...
ResponderExcluirA cada poema que leio descubro o seu talento.
ResponderExcluirNão consigo ficar em silêncio diante de tamanha beleza. Aplausos pra você! Um poema encantador e que traz uma sabedoria de quem parece ter vivido muitos anos. E acho que na sua pouca idade você soube viver cada minuto intensamente! Seu olhar sensível faz com que você se destaque na multidão.Parabéns!