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terça-feira, 25 de maio de 2010
Aos ouvidos da lua.
Ouve festa na lua
Quando os amantes se encontraram
E entre eles se mostrou um desejo
Que os deixaria desesperados,
No momento era tudo
Noutro tempo, era nada.
Caminharam os corações
Certo de não se enganarem
Destronaram a tristeza,
Diluíram a solidão,
Ficaram a noite inteira
Com o amor entre as mãos.
Fizeram o inevitável
Com uma força audaciosa,
Encantaram os ébrios
Que estavam pelas calçadas
Amaram-se como nunca
Antes na vida fossem amados.
E escorreu o suor pelo corpo
E foram os cabelos sobre o rosto
E ouve os beijos doces
Suaves como o sereno,
E era o universo
Naquele momento, pequeno.
E mesmo em dúvidas
Não se renderam ao silêncio,
Sussurraram aos ouvidos
E descobriram a magia,
Reinventaram a sutileza
E esbanjaram fantasia.
E terminaram abraçados
Sem hora pra falar,
Com a certeza que o certo
Ainda está pra se criar,
Só se interessavam pela lua
Na ânsia dela voltar.
E como de certeza
Logo entardece, e sol cai,
E a noite chega mansa e quieta,
E a lua novamente retorna
Para os amantes inconformados,
E o tempo passa despercebido
Como parte do programado.
José Borges.
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