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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Ausência.



Quando se cansarem os amantes
E não mais estiverem enlouquecidos
Pela fome de ousadia e pelo ódio em carne,
Irão sentir ligeiramente um vazio
Sentirão a falta de alguma coisa ainda que morna
E lhes ocorrerá o medo de morrerem a sós.

Apenas vagas estrelas no universo
Resíduos de amores e amores em começo.

Será a face do último quadro;
O sabor do último beijo ainda que frio
A saudade do último brilho no olhar
O silêncio do último poema
E a dor pela ausência
De motivos que lhes façam sonhar...


José Borges.
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Um comentário:

  1. Meu querido, não há como não reler esse poema e não comentar novamente. Eu li no Portal das letras e amei! Agora quando releio aciona novamente sentimentos maravilhosos. Parabéns mesmo! Sou fã!!!!!

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