Poema, poeminha.
Queria escrever algo
Realmente completo
Acabei por não conseguir
Fiz um poema patético.
Depois fui revê-lo
Já mofado e velho
Peguei-o com nojo
Se fazendo em farelo.
Quase não o li
De tão envergonhado,
Afinal aquilo era um filho
Que deixei abandonado.
O deixei trancado
Inacabado como eu,
Um poema de amor
Que ninguém nunca leu.
Quando fiz o poeminha
Não poderia imaginar
Que depois de tanto tempo
Ele iria se completar.
José Borges Neto.
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Que bom que se completou! É que você esqueceu-se dessa roda gigante da vida, que as vezes gira, gira e volta pro mesmo lugar! Lindo!
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