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domingo, 19 de setembro de 2010

Poema, poeminha.



Queria escrever algo
Realmente completo
Acabei por não conseguir
Fiz um poema patético.

Depois fui revê-lo
Já mofado e velho
Peguei-o com nojo
Se fazendo em farelo.

Quase não o li
De tão envergonhado,
Afinal aquilo era um filho
Que deixei abandonado.

O deixei trancado
Inacabado como eu,
Um poema de amor
Que ninguém nunca leu.

Quando fiz o poeminha
Não poderia imaginar
Que depois de tanto tempo
Ele iria se completar.


José Borges Neto.
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Um comentário:

  1. Que bom que se completou! É que você esqueceu-se dessa roda gigante da vida, que as vezes gira, gira e volta pro mesmo lugar! Lindo!

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