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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Loucura sem nome.



Tenho fome de poesia,
Fome de versos
De improvisos.
Tenho sede de sangue
Pelas veias vazias,
Loucura sem nome
Ora tristeza, ora alegria.

Tenho medo dos deuses
Do inferno, do céu,
Além da terra
E de seus infiéis,
Temo a sabedoria
A fúria dos menestréis.

Doe-me quando vejo
A poesia se desviar
Existem tantos poetas
E ninguém pra poetizar,
Tenho medo do inicio
E de como vai terminar
Temo que a poesia
Um dia chegue a acabar.

- E o que será de mim
Se isso acontecer?
O que será do amor
Que precisa do poema
Pra sobreviver? -


(Tenho receio que o amanhã
Não me deixa amar).


José Borges Neto.

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