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sábado, 21 de agosto de 2010

Mandamentos.



Que ninguém se culpe pelos erros dos outros
pois não há estupidez maior que entregar-se de tal maneira
para quem quer que seja,
para quem não conhece e nem valoriza o que se tem.
E que ninguém aceite facilmente pedido de desculpas
já que a culpa é sempre maior.

Que a fé seja instrumento apenas do bem
e que não banalizem a imagem de Deus.
Que saibam amar as pequenas coisas da vida
e que não mintam(a não ser por um bom motivo).
Mas que busquem o conforto para os aflitos
assim como:
água para os sedentos e mascara para os envergonhados,
cura para os enfermos e a redenção dos pecados
coragem para os fracos e calma aos apressados
tempo aos loucos e amigo aos desesperados.

Que em cada esquina seja posto um farol
pra ninguém se perca.
E que os pássaros
possam ser livres e voar assim como os pensamentos.
Que criança alguma perca seu direito de ser criança
e que os velhos possam - ainda que tarde - serem também.
que as pessoas aprendam a amar seus sonhos
que são de alguma forma, as únicas coisas não corroídas pelo egoísmo.

Que o belo e o feio nunca se separem
pois ambos são essências puras.

Que a música e a poesia nunca se separem
e que continuem aliviando mentes e corações
assim como faz a amizade.
Mas que seja preciso entender as estrelas que não brilham,
elas com certeza precisam de um pouco mais de atenção.

Que ninguém mude sem antes saber onde errou
pois se tornará um fraco objeto.
E que ninguém, ninguém mesmo
deboche desse novo velho mundo.

José Borges Neto.

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