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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Nem tudo vale a pena.

Não quero ultrapassar fronteiras
Nem vou me envolver em guerras
Pois nem tudo vale a pena.

De quê adianta tanta confusão
Se o que nos espera é uma interrogação?
Não quero mudar minha rotina
Nem vou me curvar diante de ti.
O chão está sujo demais.
Por onde você andou?

Nós estamos tão próximos, paradoxos.
Dois completos mundos, pequenos.

E hoje a guerra no peito
A alma pairando
O corpo cansado
A mente pensando
Os cabelos caindo
E a vida passando...

Não quero amar outra vez
Quero amar como se fosse a primeira vez que amo.
Sendo assim o amor será um mistério
E será delicioso, e puro, ingênuo e preciso...



José Borges.

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