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sábado, 19 de junho de 2010

Ainda que seja em vão...



Nasce quase morrendo amor
Porque não quero conviver contigo
Nem compartilhar lençóis.

Nasce assim como o instante
Que passa rápido e deixa marcas.

Vem e vai com a velocidade da luz
Pr´eu não sentir teu perfume
Mesmo que tua essência já esteja em mim.

Não quero ser apenas teu servo
Mesmo que muitas vezes eu precise de ti.

Nasce – amor bobo – e se despedace
Ou melhor, evapore como eu fiz,
Nasce ainda que seja em vão.

De qualquer maneira a pirâmide caiu
O passado amedrontado se escondeu
E as vozes que ti seduziam
Estão ecoando no universo sem rumo.

Nasce amor
Que a paixão está acabando
E você é o prato da vez...


José Borges.
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